Situação e oposição fazem duras críticas ao poder Executivo
Na sessão legislativa realizada na segunda-feira (15), na Câmara de Vereadores, foi o momento que alguns edis fizeram duras críticas ao governo municipal pela falta de projetos. Os vereadores de situação Claudemir Araújo (PTB) e André Jucoski (PDT) e da oposição, Nadir Barbosa (MDB), Ale Dal Zotto (PSB) e Ilgue Rosetto (PV), manifestaram insatisfação pela falta de comunicação entre os poderes Legislativo e Executivo.
Segundo o vereador Jucoski “chegou a hora de abrir o caderno. Parece tão difícil chamar os vereadores para conversar e informar o que está sendo feito. Além da falta de projetos, o governo não está atendendo os nossos requerimentos. Estou encaminhando o mesmo requerimento todas as semanas para ver o que vai acontecer. Quem sabe com a criação de um grupo de trabalho no WhatsApp, a secretaria de Obras use a tecnologia a seu favor para atender os munícipes através de nossas demandas”, enfatizou.
Nadir Barbosa destacou: “Estamos aqui nesta sessão olhando um para a cara do outro. Quem está aqui hoje participando desta sessão? Nós vereadores, os nossos assessores e apenas duas pessoas da comunidade. Eu não vou mais fazer requerimentos, pois não atendem as nossas solicitações. Vamos todos para casa. Volto afirmar que nós não temos vice-prefeito”, desabafou o vereador Barbosa.
Para Ale Dal Zotto: “Cadê o projeto do governo e a reforma administrativa que tanto prometeram? Não adianta ter dinheiro em caixa e não fazer nada. Hoje estou encaminhando vários requerimentos para nada, já que não atendem”, finalizou o vereador Dal Zotto.
Ilgue Rossetto relatou: “Eu e o vereador Araújo apresentamos para o vice-prefeito e secretário, um projeto solicitando a colocação de tubulação em uma das vias do Bairro Presidente Vargas, assumiram o compromisso de executar a obra, mas até hoje nada foi feito”, reclamou o vereador Rossetto.
A líder do governo, vereadora Eni Scandolara reiterou: “Eu também tenho requerimentos que ainda não foram atendidos, mas nós não podemos fazer terra arrasada. O problema está no Governo Federal que fica com a maior fatia dos nossos impostos e manda migalhas para o município”, finalizou Eni.
Por Egidio Lazzarotto