Semana de muita conversa e negociações antes da eleição para presidente do Legislativo
Na próxima segunda-feira, 18, será escolhida a nova mesa diretora da Câmara de Vereadores de Erechim. Oposição e situação deverão lançar candidatos à presidência da casa legislativa e no cenário atual, se os acordos forem cumpridos, a oposição elegerá o novo presidente, afinal, são nove votos do grupo e oito votos da situação. O acordo entre os cinco partidos da oposição, dá ao PMDB o direito de escolher o nome do presidente. Mário Rossi e Rafael Ayub queriam, mas internamente o partido optou por Ayub. A decisão fez com que Rossi ficasse um tanto quanto chateado e despertasse na base governista a possibilidade de rachar o grupo de oposição.
Nas últimas semanas, em especial nesta, o gabinete do vereador Mário Rossi, recebeu visita de alguns vereadores de oposição e até mesmo o contato de membros do alto escalão do governo Schmidt, que lhe ofertavam a presidência da casa legislativa. Apesar de parecer inimaginável, Rossi, o maior opositor ao governo Schmidt, teria a possibilidade de se tornar presidente da Câmara de Vereadores com os votos da base governista. Na última terça-feira, dia 13, em conversa com um dos articuladores da base, Rossi agradeceu o apoio dos vereadores de situação, mas assegurou que vai cumprir o acordo com o grupo dos nove e votará em Rafael Ayub, mesmo sabendo que teria uma vitória quase certa na disputa com o correligionário.
Com a negativa de Rossi para ser o candidato da base, os oito vereadores de situação deverão deliberar neste final de semana quem será o candidato à presidência da Casa. Os nomes mais cotados são de Eni Scandolara e Claudemir de Araújo. Mesmo sabendo que a derrota é iminente, a base governista não abre mão de lançar uma candidatura. Caso não ocorra nenhum fato novo neste final de semana, Rafael Ayub será o presidente, Ilgue Rossetto – vice-presidente, Ale Dal Zotto – primeiro secretário e Sandra Picolli – segunda secretária.
Por Fabio Lazzarotto