Pesquisa Industrial Anual 2021: ocupação na indústria cresce 5,3%, mas não recupera perdas dos últimos dez anos

Os dados foram divulgados pelo IBGE na manhã desta quinta-feira (29)

Em 2020, o país tinha 325,8 mil indústrias com uma ou mais pessoas ocupadas, sendo 6,3 mil nas Indústrias extrativas e 319,5 mil nas Indústrias de transformação. Essas empresas geraram R$ 5,6 trilhões de receita líquida de vendas – R$ R$ 456,7 bilhões na Indústria extrativa e R$ 5,1 trilhões na Indústria de transformação – e pagaram R$ 352,1 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. Foram gerados R$ 2,2 trilhões em valor de transformação industrial, com 85,8% vindo das Indústrias de transformação. Essas quantias estão em preços correntes de 2021. Os dados são da Pesquisa Industrial Anual – Empresa (PIA Empresa), que abrange as Indústrias extrativas e de transformação.

Em 2021, a indústria ocupava 8,1 milhões de pessoas e pagou R$ 352,1 bilhões em salários. As Indústrias de Transformação detinham 97,4% dos postos de trabalho do setor.

Entre 2012 e 2021, a remuneração média mensal, medida em salários mínimos, caiu em 25 das 29 atividades. Desde 2012, houve uma redução de 8,6% na ocupação, com menos 758,6 mil vagas: 9,3 mil nas Indústrias extrativas e 749,3 mil nas Indústrias de transformação.

Entre 2020 e 2021, entretanto, a ocupação cresceu 5,3% com mais 407,7 mil vagas: 11,6 mil nas Indústrias extrativas e 396,1 mil nas Indústrias de transformação. A receita líquida da indústria chegou a R$ 5,6 trilhões em 2021, sendo R$ 456,7 bilhões das Indústrias extrativas e R$ 5,1 trilhões das Indústrias de transformação.

A indústria automobilística foi quem mais perdeu espaço. Em 2012, essa atividade ocupava a segunda posição no ranking de RLV, com 10,9%, passando para 7,2% em 2021. Em contrapartida, destacou-se o crescente aumento de participação da Extração de minerais metálicos, com forte ritmo de aceleração após 2016.

A Indústria alimentícia, principal atividade industrial em participação na RLV (21,5%), voltou a cair em 2021, após ensaiar aumento na participação em 2020 frente a 2019.

Entre 2012 e 2021, a participação do Rio Grande do Sul no VTI regional caiu 2,6 p.p., perdendo a liderança no ranking para o Paraná entre os estados da região Sul.

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