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O que, de fato, tem entre o governo Schmidt e o MDB?

Há muito tempo tem boatos que o prefeito Luiz Francisco Schmidt, gostaria de ter o MDB no seu governo. Recentemente, após uma entrevista com o prefeito na Rádio Cultura, quando questionado, ele e os secretários Vinicius Anziliero e Altemir Barp que também é vice-presidente do PSDB, manifestaram interesse em ter o MDB no governo. Segundo Schmidt, depois das eleições irão conversar com a direção medebista.

Meu passarinho trouxe a informação que na última quarta-feira (17), quando o prefeito esteve em Brasília houve um encontro casual entre Schmidt e o vereador Mário Rossi, ex-presidente do MDB. Os dois ficaram conversando longamente, sob o olhar dos demais prefeitos da região e do próprio presidente da Câmara de Vereadores, Rafael Ayub. Questionei Rossi e ele, confirmou que ocorreu o encontro. “Realmente nos encontramos e conversamos. O prefeito falou que gostaria de ter o MDB no governo. Entretanto falei que não seriam os vereadores quem decidiriam, mas sim a direção do partido”, afirmou Rossi.

Na tarde de sexta-feira (19) também perguntei ao vereador Ayub se ele havia conversado sobre o tema com Schmidt: “O prefeito já teria manifestado interesse, mas nada mais. Entendo que ele devia falar com a nossa presidente, Ana de Oliveira. Até o presente momento não aconteceu nenhuma proposta oficial e nós continuamos na oposição”, disse Ayub.

Neste sábado (20), falei com o vereador Nadir Barbosa. Ele comentou que até hoje “o prefeito nunca falou sobre o assunto. O MDB precisaria entrar neste governo que perante a opinião pública está muito mal. Nós perdemos a eleição com a Ana, nós temos que estar na oposição, eu não preciso de cargo”.

Já a presidente do partido, Ana de Oliveira, diz: “Nunca houve por parte dos integrantes do governo abordagens com essa finalidade”. Quando questionada se aceitaria uma aproximação já que teria perdido a eleição por apenas 12 votos, ela respondeu: “Isso não é empecilho para uma aproximação. Aproximação não significa estar no governo. Sentar e conversar faz parte do jogo democrático”, finalizou.

Por Egidio Lazzarotto

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