A comunidade de Erechim e região do Alto Uruguai, está observando com muita preocupação a situação da Fundação Hospitalar Santa Terezinha e do próprio Hospital de Caridade. Várias lideranças e instituições da cidade estão verificando o agravamento da saúde pública, após o processo pandêmico, especialmente na área hospitalar. Seguidamente escutamos que as casas de saúde, principalmente as públicas, estão atuando acima da sua capacidade, em sobrecarga. Especialmente, demandas excessivas nos serviços de urgência e emergência. Sem contar a falta de leitos para internação, represamento de cirurgias eletivas e exames de diagnóstico.
Diante disso, o Santa Terezinha que é 100% SUS está lotado, não consegue fazer frente às demandas da nossa cidade e região. O momento exige uma reflexão sobre os serviços de saúde em Erechim e região.
Veja o relato de várias lideranças da nossa cidade. “Os dois maiores hospitais do município, sendo um filantrópico e outro público, somam aproximadamente 280 leitos e vários serviços de saúde que se complementam. Está na hora, pelo cenário atual, uma aproximação entre as instituições, no sentido de fortalecer a rede de saúde. Temos que unir esforços para enfrentar as dificuldades que Erechim e região estão enfrentando neste momento e, discutirmos com seriedade a volta do Caridade ao SUS”, afirmaram algumas lideranças.
Já aconteceram várias pequenas reuniões aqui e acolá. Este assunto, também chegou a ser levantado numa das reuniões da área da saúde dentro do Coder. Entendo que chegou o momento discutir o tema, sem os ranços do passado, pensando na cidade e região. “Temos que começar a pensar e encontrar caminhos comuns, envolvendo todos os atores envolvidos. Sem contar que não podemos retirar deste cenário que possuímos um curso de Medicina e praticamente todos os cursos da área da saúde. Pensar, refletir, encontrar caminhos com o apoio do poder público e da sociedade”, destacou um dos líderes deste debate.
