Inflação do aluguel desacelera, mas acumula alta de 35,75% em 12 meses

Taxa ficou ficou em 0,60% em junho, ante avanço de 4,10% em maio

O IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) ficou em 0,60% em junho, ante avanço de 4,10% em maio, informou nesta terça-feira (29) a FGV (Fundação Getulio Vargas). A forte desaceleração foi influenciada principalmente pela queda do dólar frente ao real e pelo recuo dos preços de commodities como minério de ferro, milho e soja.

Com este resultado, o índice acumula agora alta de 15,08% no ano e de 35,75% em 12 meses. Em maio, acumulava avanço e de 37,04% em 12 meses. Em junho de 2020, o índice havia subido 1,56% e acumulava alta de 7,31% em 12 meses.

“A combinação de valorização do real com o recuo dos preços em dólar de commodities importantes, fez o grupo matérias-primas brutas do IPA [ Índice de Preços ao Produtor Amplo] cair 1,28% em junho, ante alta de 10,15% no mês passado. Com este movimento, a taxa do IPA registrou expressiva desaceleração fechando o mês com alta de 0,42%”, avaliou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Entre os segmentos que contribuíram para a desaceleração da alta do IGP-M, destaque para a deflação dos produtos de origem agropecuária, que depois de terem subido 5,17% em maio caíram 0,9% em junho. Em 12 meses, porém, a alta ainda é de 53,29%.

O IGP-M também é conhecido como ‘inflação do aluguel’, por servir de parâmetro para o reajuste de contratos de locação residencial. Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas e dos insumos da construção civil.

Desde 2020, o índice tem subido bem acima da inflação oficial do País, medida pelo IPCA (Índice de Preço ao Consumidor Amplo), que registrou até maio alta de 8,06% em 12 meses.

 

*Fonte: O Sul

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