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Fórum da Juventude discute plantas medicinais com alunos da região

Com o intuito de fortalecer ações voltadas à educação para a discussão sobre a importância do diálogo entre os saberes populares e científicos sobre o uso de plantas medicinais, a URI Erechim sediou na quinta-feira, 28 de setembro, o Fórum do Meio Ambiente da Juventude do Alto Uruguai Gaúcho. Mais de 700 jovens da região, juntamente com professores das escolas, participaram de palestras, oficinas, minicursos e mesas-redondas que trataram sobre o tema.

O evento foi promovido pelo Departamento de Ciências Biológicas (PIBID Biologia, Graduação e Pós-Graduação) e Coletivo Educador do Alto Uruguai Gaúcho (constituído por inúmeras entidades da região). Neste ano, fez parte da programação da 11ª Reunião Técnica Estadual de Plantas Bioativas, que aconteceu entre os dias 26 e 28 de setembro, reunindo cerca de 2 mil participantes.

De acordo com a Chefe do Departamento e Coordenadora de Área de Ciências Biológicas, professora Sônia Balvedi Zakrzevski, informações sobre usos e propriedades das plantas foram acumulados ao longo dos séculos, tornando-se uma prática generalizada a utilização para as mais diversas finalidades, especialmente no tratamento de doenças.

Em função desta importância, desde os anos 1970 a Organização Mundial da Saúde (OMS), por meio do “Programa de Medicina Tradicional”, tem incentivado a medicina tradicional e a medicina complementar e alternativa e seus produtos, principalmente plantas medicinais, cada vez mais têm se tornado objeto de políticas públicas nacionais e internacionais. “As plantas medicinais e a fitoterapia merecem destaque como práticas integrativas e complementares no Sistema Único de Saúde brasileiro”, destacou a professora. Entretanto, explicou ela, “mesmo com toda a importância que apresentam, evidencia-se uma erosão dos saberes associados ao uso das plantas medicinais na região do Alto Uruguai Gaúcho”.

O objetivo do Fórum é se constituir num espaço de estudo e reflexão sobre temas socioambientais de importância local e global, por meio de um processo pedagógico que traz a dimensão política da questão ambiental para os debates realizados nas escolas e comunidades. Busca, ainda, a construção coletiva de conhecimento e empenho para a resolução de problemas socioambientais, respeitando e valorizando a opinião e o protagonismo dos adolescentes e jovens.

 

 

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