Estudantes do Barão coletam informações para documentário em Barão de Cotegipe
Nos próximos meses, experiências como saborear o mel do favo e ouvir com atenção histórias do ano de 1930 serão traduzidas em imagens pelas turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental do Instituto Anglicano Barão do Rio Branco (IABRB). A coleta dos materiais que servirão de base para a produção dos documentários do projeto “Desbravando a rota da agroindústria no norte gaúcho: um documentário” foi realizada em visitas a Barão de Cotegipe, nos dias 4 e 10 deste mês.
Nas visitas, os estudantes conversaram com moradores de Barão de Cotegipe, ouviram os relatos do Padre Jair Carlesso e visitaram a Agroindústria Cantelle, onde conheceram pomares, o espaço dedicado à criação de animais, o meliponário e visualizaram processos de produção de alimentos da panificadora. “Aproveitamos a visita para gravar um vídeo com o Evandro Cantelle, proprietário da Agroindústria. Ele nos explicou, por exemplo, que todo o abastecimento da propriedade é feito por poço artesiano, que existem sistemas diferentes de irrigação para quando chove e para quando não chove”, relata Davi Maleski Giacomel, do 6º ano, cujo grupo será responsável por abordar a hidrografia do empreendimento.
“Na Agroindústria Cantelle também tivemos a oportunidade de degustar bolos, salgados e sucos. Tudo estava delicioso e foi possível ver que é produzido com muito carinho”, ressalta Maria Natália Mezzomo Boehl, do 7º ano, que faz parte do grupo que documentará a história da Paróquia Nossa Senhora do Rosário. A igreja, conforme o relato dos estudantes, também chamou a atenção, tanto pela beleza quanto pela história. “Eu sou de Barão de Cotegipe e fiquei muito feliz de receber os meus colegas na minha cidade, alguns pela primeira vez. Muitos disseram que acharam a igreja grande e bonita, garanti a eles que ela fica mais bonita ainda à noite”, complementa Davi. Por meio do relato do Padre, os alunos descobriram que a Paróquia Nossa Senhora do Rosário foi construída no ano de 1938, com a ajuda dos moradores, mobilizados pelo primeiro pároco, Padre Estanislau Pollon.