Na tarde desta quarta-feira, 27 de junho, foi realizada a visita pastoral do Bispo Dom José Gislon, acompanhado por uma equipe, formada pela coordenadora diocesana da Catequese, Tânia Madalosso, pelo liberado diocesano da Pastoral da Juventude, Felipe Toniollo, e pela responsável pela contabilidade, Cleusa Jacoboski. O encontro foi realizado no Salão Paroquial, das 14:00 às 16:40. Das vinte comunidades do interior, faltou apenas uma, Nossa Senhora dos Navegantes, e não compareceu ninguém do Bairro Aparecida. Apesar de ser a tarde do terceiro jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Rússia, jogo contra a Sérvia, estiveram na reunião e assinaram o Livro de Presença 143 participantes. O Pe. Jóssi Golembiewski fez a acolhida e o Pe. Jair Carlesso coordenou um momento de oração, à luz de Mt 5,13-16.
Foram tratados os seguintes assuntos.
1. Palavra de abertura de Dom José Gislon: inicialmente, agradeceu o trabalho que as lideranças realizam para o bem das comunidades; ressaltou a importância do agente de pastoral ser um dinamizador da comunidade e da necessidade de somar na comunidade, apesar das dificuldades; ao mesmo tempo, necessita-se de alguns cuidados quando se está à frente da comunidade, para que sejamos elo de união na mesma; por isso, a visita pastoral é feita no sentido de apoio a cada um no trabalho que realiza na comunidade.
2. Iniciação à Vida Cristã: a coordenadora diocesana, dentre outros aspectos, destacou o itinerário catecumenal, dizendo ser um processo que inicia na família e continua na comunidade; apresentou os quatro anos de caminhada, ressaltando a integração com a liturgia e o ano litúrgico e os ritos.
3. Pastoral da Juventude: o liberado diocesano provocou os participantes a conversarem entre si sobre a realidade da juventude de Barão de Cotegipe e depois abriu a palavra para algumas manifestações: foi destacado que há jovens bem comprometidos, engajados com a caminhada da diocese, fazendo parte da coordenação diocesana, e outros não; alguns participantes sugeriram a inserção dos jovens nas pastorais; para isso, faz-se necessária a abertura das lideranças aos mesmos; a Iniciação à Vida Cristã (IVC) poderia fazer a ponte de ligação com a Pastoral da Juventude; o liberado ressaltou, dentre outras questões, a preparação da Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, em outubro deste ano, sobre a juventude e a importância da participação nos momentos de formação.
4. Pastoral Vocacional: o Pe. Giovani Momo, responsável pela Pastoral Vocacional, não pode estar presente. Dom José Gislon apresentou o projeto Cada comunidade uma nova vocação, reforçando a necessidade de rezar pelas vocações, como pede o Papa Francisco, e de falar bem da vocação sacerdotal. Foi apresentado um pequeno vídeo sobre o projeto, destacando-se a importância da oração pelas vocações e da comunicação. Os ministros extraordinários da comunhão eucarística, as e os catequistas, os adolescentes e jovens, todos, cada um a seu modo, são convidados a se integrarem neste projeto. Dom José Gislon salientou a necessidade das famílias vencerem algumas resistências: no sentido de incentivar o jovem a abraçar a vocação sacerdotal e não impedir que a vocação desabroche; dar liberdade ao jovem se decidir. Ressaltou a necessidade de o padre amar o povo e de o povo amar o padre. Se falamos mal dos padres, que incentivo damos aos jovens para serem padres?
5. Questões administrativas: a responsável pela contabilidade chamou a atenção a respeito de diversas questões. A Diocese é uma entidade religiosa, mas, perante a Receita Federal, é igual a qualquer empresa, tendo, por isso, que prestar contas devidamente de tudo. Por isso tratou: do uso do CNPJ da Paróquia; da exigência de Nota Fiscal ou de Cupom Fiscal; entrega de um cartão a cada comunidade com os dados a serem inseridos nas Notas ou Cupons Fiscais; orientações referentes às reformas e construções novas; certidões, feitos pela Cúria Diocesana; conta bancária ou junto à Cúria Diocesana para o dinheiro da comunidade, e não em nome de terceiros; quanto à data de vencimento da luz, foi unificado em âmbito de Diocese para o dia 13 do mês; seguro patrimonial: foi incentivado cada comunidade fazer, pois poderão ocorrer sinistros e as comunidade serem prejudicadas por não serem precavidas. Ao final, deixou subsídio com as orientações por escrito para todas as comunidades.
6. Palavra final de Dom José Gislon: informou haver alguns processos em andamento por causa do mau uso do bar de algumas comunidades; por isso, destacou a necessidade de colocar a espiritualidade em primeiro lugar; se a comunidade depende do bar para a sua sustentabilidade, então há algo de errado na comunidade; foi muito duro em relação à necessidade de respeitar o horário de fechamento da copa nas comunidades; aos domingos e dias de festa na comunidade, enfatizou duramente a necessidade de não abrir a copa antes da Missa; não é justo que o bar domine a comunidade de fé; condenou duramente a prática do jogo por dinheiro e da bebedeira nos salões das comunidades, destacando que nestes espaços não é lugar para isso; agradeceu o espírito de colaboração do povo da Diocese de Erexim; agradeceu pela colaboração com a revitalização do Santuário e apresentou o projeto da Capela da Reconciliação e o projeto do Lar Sacerdotal. Destacou a necessidade de caminhar juntos. Finalizando, agradeceu a presença dos participantes e os convidou a uma oração final e abençoou a todos.
O Pe. Jair Carlesso encerrou o encontro, agradecendo a todos pela participação.