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“Dificuldades atrapalham as ações da causa animal”, diz Romildo Protetor

Pela primeira vez na história, Erechim elegeu um vereador pela causa animal e foi ele, Romildo Protetor, quem falou dos seus projetos na manhã desta terça-feira (19) na Rádio Cultura. Destacou que Erechim conta com um grupo muito grande de ONGs e pessoas independentes em defesa dos animas e, que recebem apoio da Brigada Militar, Polícia Civil e Patram.

Durante a conversa comentou que atualmente, o governo federal, estadual e municípios tem entendido que bem estar animal é importante para a saúde pública. “Em Erechim, temos um programa que atende animais doentes e atropelados, mas não felinos e animais que possuem tutores. Sendo assim, muitas famílias não conseguem custear as despesas com o seu pet. Sou médico veterinário, mas não tenho clínica, então muitos animais destino para uma clínica parceira e já acumulo uma dívida de R$ 50 mil”, explicou.

Tantas demandas chegam diariamente ao gabinete do vereador e devido ao débito que já acumula, ele mesmo tem ido na casa dos munícipes realizar atendimentos.

Muito ainda precisa ser feito e a expectativa do vereador é pelos projetos que este ano entrarão em funcionamento. “Dificuldades atrapalham as ações da causa animal. Quando cheguei na Câmera de Vereadores, imaginava que em três meses os projetos seriam colocados em votação e aprovados, mas tivemos a pandemia, recursos limitados do governo federal e estadual. Entretanto são muitas as boas iniciativas que logo estarão em funcionamento, a exemplo do banco de ração, criação da diretoria de bem estar animal e castramóvel”.

Além dessas ações, vale destacar que o município está prestes a concretizar o credenciamento de clínicas veterinárias, já que a Unidade de Referencia Animal (URA), logisticamente não compensa. “O local onde está localizada a URA, junto ao horto florestal é inviável. Hoje a unidade faz apenas quatro castrações dia, enquanto em 2016 realizávamos 16 procedimentos diariamente”.

Finalizou lembrando o papel fundamental das ONGs e protetores na conscientização: “de 2011 até 2014, 2015, andávamos na rua e tropeçávamos em cachorros, hoje a realidade é bem diferente”.

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