O Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, que tem o objetivo de sensibilizar e esclarecer a população acerca deste grave problema de saúde pública. No Brasil, desde em 2015 a campanha é organizada em todo país pelo CVV (Centro de Valorização da Vida), CFM (Conselho Federal de Medicina) e ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria). Atualmente em nosso país, são registrados milhares de casos todos os anos e, no mundo, as estatísticas são ainda mais assustadoras. Trata-se de uma triste realidade que infelizmente vem tornando-se mais comum, principalmente, entre os jovens onde cerca de 96,8% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais como a depressão e o abuso de substâncias.
Com uma adesão cada vez maior por parte de entidades, órgãos governamentais e sociedade civil, a campanha vem crescendo a cada ano e sua abordagem vem tornando-se cada vez mais necessária. No ambiente escolar a campanha é ainda mais importante, por se tratar de um espaço que deve despertar aos estudantes o desejo pela vida e o interesse pelo mundo externo. Além disso, a escola deve estar preparada para acolher aos jovens que estão no processo de construção de suas personalidades e de seus projetos de vida.
Durante a semana que antecedeu a data oficial do Setembro Amarelo (10/09), inúmeras atividades foram desenvolvidas na Rede Estadual de Ensino, com o objetivo de conscientizar e ampliar o debate sobre tema, entre a comunidade escolar. Dentre algumas ações que foram realizadas estão palestras, debates, web conferências, campanhas virtuais e atividades multidisciplinares. No âmbito da 15ª Coordenadoria Regional de Educação, ocorreu capacitação e encontros entre os servidores que seguem sendo realizadas durante todo o mês de setembro. Da mesma forma, as comunidades escolares também seguem trabalhando a campanha, contando com o apoio voluntário de diferentes profissionais da saúde.
“O Setembro Amarelo é muito importante para o trabalho de resgate dos sentimentos, em pessoas que por vezes não conseguem extravasar o que sentem. Acredito que, através de técnicas e dinâmicas adotadas pelas escolas e entidades, as pessoas tenham segurança de expor aquilo que estão sentindo, e então, os profissionais capacitados, tenham a possibilidade de ajudar e entrar em ação. Trata-se de um momento importante porque releva, reconsidera e dá atenção a esse aspecto social muito presente principalmente no período pós pandemia”, ressalta a Coordenadora Regional de Educação, Juliane Bonez.
Por Ascom 15ª CRE
