Bolsonaro afirma que as Forças Armadas identificaram “dezenas de vulnerabilidades” nas urnas eletrônicas
Em transmissão ao vivo pelas redes sociais na noite de quinta-feira (10), o presidente Jair Bolsonaro disse que as Forças Armadas identificaram “dezenas de vulnerabilidades” nas urnas eletrônicas e cobrou uma resposta do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
“Nosso pessoal do Exército, da guerra cibernética, buscou o TSE e começou a levantar possíveis vulnerabilidades. Foram levantadas várias, dezenas de vulnerabilidades. Foi oficiado o TSE para que pudesse responder às Forças Armadas. Passou o prazo e ficou um silêncio. O prazo de 30 dias se esgotou no dia de hoje [quinta]. Isso está nas mãos do ministro Braga Netto [Defesa] para tratar desse assunto. E ele está tratando disso e vai entrar em contato com o presidente do TSE. E as Forças Armadas vão analisar e dar uma resposta”, afirmou o chefe do Executivo na live.
Bolsonaro disse que no Brasil “todo mundo quer” eleições auditáveis, com contagem pública de votos. Afirmou também que o pleito tem de ser resolvido “em dois turnos” porque “não pode terminar e ter dúvida”.
“O que queremos são eleições limpas, transparentes, que possam ser auditadas. É o mínimo que se espera do processo eleitoral. Porque ninguém acredita em pesquisa. Não vai ser uma ou outra pessoa que vai dizer que vai ser como ela quer, que não deve satisfação”, declarou o presidente.
Em seguida, Bolsonaro fez uma provocação ao ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE. Disse que ele elogiou as eleições recentes em Portugal, mas omitiu que o voto lá ocorre por meio de cédulas “em papel”, enquanto no Brasil “tem pessoas que operam as máquinas e daí o problema existe”.
Fonte: O Sul