Investir às margens da ERS 135 que liga Erechim a Getúlio Vargas, era uma maneira de viabilizar a instalação das indústrias, contudo se tornou um pesadelo. Por se tratar de um corredor de desenvolvimento, havia o entendimento que o município poderia conceder a maioria das licenças. Como é perímetro rural, tem muita burocracia e são necessárias aprovações junto aos órgãos estaduais.
Três grandes projetos estão esperando a boa vontade de diversos órgãos para instalar suas indústrias. Os empresários aguardam a liberação do licenciamento por parte da Fepam, depois é preciso aprovar junto a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), o Ibama para retirada de vegetação, a prefeitura tem que aprovar o projeto, a RGE o fornecimento de energia elétrica e depois, volta para a Fepam dar autorização de operação.
Enquanto isso, milhares de pessoas seguem desempregadas por conta da burocracia de vários órgãos públicos estaduais. Não estaria na hora de ampliar o perímetro urbano às margens da ERS 135, para agilizar as instalação dessas indústrias, já que o licenciamento passaria pelo município?
Por Egídio Lazzarotto/Foto: Everton Sirena/Especial Jornal Boa Vista