Zé da Cruz, a peça que faltava na administração Schmidt
A entrada do ex-vereador Zé da Cruz na administração Schmidt e Lando, é como diz a gíria futebolística quando um dirigente de um time contrata um jogador que não é nenhum craque, mas que cai como uma luva na equipe. Se o Zé não é nenhum extra classe, o prefeito Schmidt agiu inteligentemente no ponto de vista político. Qual é a maior deficiência da sua equipe de governo? Não ter ninguém que tenha relação com os bairros de nossa cidade, tanto é verdade que está chegando no terceiro ano de sua administração, e não conseguiu implantar o Orçamento Público, por falta de alguém que tenha essa relação com as Associação de Moradores e que conheça os seus dirigentes. Claro que é um pouco tarde, mas melhor tarde do que nunca.
Só resta um ano para aplicar as demandas do orçamento público, que serão levantadas durante o ano de 2019. Schmidt perdeu muito do seu capital político nestes dois anos de mandato na região onde tinha a sua grande base eleitoral. Um dos exemplos é o bairro Progresso, por não ter alguém que faça esse elo entre o governo e as comunidades. Evidente que existe muita resistência dentro do próprio governo ao ingresso de Zé na administração, no entanto Schmidt agiu corretamente neste caso.
O prefeito agiu certo neste caso, por ele sentir na própria pele a falta deste relacionamento com os bairros. Goste ou não goste do Zezinho, ele a peça faltava. No entanto o Zé não pode errar, e é o próprio prefeito que terá a que dar às condições para que ele possa fazer um bom trabalho junto às comunidades de nossa cidade.
Por Egidio Lazzarotto