Vítimas gaúchas: Erechineneses fotografam cenário do acidente fatal no Deserto Chileno

Em uma viagem recente ao deserto do Atacama, no Chile, os erechinenses Gabriel e Caroline se depararam com uma cena impactante: o ônibus que capotou em abril deste ano e vitimou duas brasileiras, entre elas Elenice Terezinha Mezzomo Preto, uma professora de 54 anos, de David Canabarro, no Rio Grande do Sul. O acidente chocou tanto o Brasil quanto o Chile na época, e o ônibus permanece no local até hoje, transformando-se em um espaço de visitação para turistas brasileiros que passam pela região.

O acidente

O trágico acidente aconteceu em uma estrada que conecta Paso Jama, na fronteira entre o Chile e a Argentina, a San Pedro do Atacama, uma rota frequentemente usada por turistas que desejam explorar as paisagens áridas e deslumbrantes do deserto chileno. O ônibus, que havia partido de Lajeado (RS), transportava 42 pessoas, todas integrantes de uma viagem organizada pela empresa Vip Turismo, de Lajeado, em parceria com a DH Transportes, de Santa Maria.

O veículo capotou enquanto descia uma área montanhosa, resultando em diversas vítimas. Entre as duas brasileiras que perderam a vida, Elenice Preto, muito conhecida em David Canabarro por sua atuação na área educacional, foi uma das identificadas. A outra vítima, cujo nome não foi divulgado na ocasião, também era natural do Rio Grande do Sul.

Memórias

Gabriel e Caroline, em relato exclusivo, expressaram o impacto emocional ao verem o ônibus no local, ainda intacto. Segundo eles, o veículo virou uma espécie de ponto turístico informal, atraindo principalmente brasileiros que visitam o Atacama e que, de alguma forma, se recordam do triste episódio. “É impossível passar por ali e não sentir um arrepio. O ônibus está exatamente como foi deixado, e saber que tantas vidas foram afetadas por aquele acidente mexe com a gente”, disse Gabriel Ioppi.

Eles explicaram que, embora o ônibus esteja em uma área remota, o local se tornou acessível devido ao tráfego constante de turistas que seguem a mesma rota até San Pedro do Atacama. “Desde o dia do acidente, o local tem recebido visitantes, muitos deles conterrâneos das vítimas”, completou Caroline Marchetto.

 

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