A Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) é uma das instituições promotoras do V Congresso Brasileiro de Alfabetização (Conbalf), que ocorrerá de 18 a 20 de agosto de 2021. Neste ano o evento tem como tema “Alfabetização: políticas, práticas e resistências”.
O Conbalf se constitui em um espaço para discussão da alfabetização, e se consolidou com a realização de quatro edições com importantes repercussões, agregando várias instituições e pesquisadores nacionais e internacionais, professores da Educação Básica, gestores e demais pessoas que se preocupam com a temática.
Conforme a organização, o congresso ocorrerá “de forma virtual e/ou presencial”, na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), em Florianópolis.
A submissão de trabalhos para o evento já está aberta e segue até 18 de março. Os detalhes estão no site: http://eventos.udesc.br/ocs/index.php/V_CBA/ppr. Na página é possível conferir também a programação do congresso, entre outras informações.
O Congresso é realizado pela Associação Brasileira de Alfabetização (Abalf). A professora Adriana Sanceverino, da UFFS – Campus Erechim, faz parte da diretoria da entidade, além de compor a comissão organizadora do evento.
Segundo a docente, a Abalf se sustenta na luta por uma alfabetização que garanta os direitos de aprendizagens da leitura e da escrita para todas as crianças, jovens, adultos e idosos do país, como elemento indispensável para o exercício pleno da cidadania. Pautando-se nesse princípio e nas necessidades que se colocam no cenário brasileiro no campo da alfabetização, atravessado, entre outras questões, pela institucionalização, por meio de Decreto, da nova Política Nacional de Alfabetização (PNA) e, em seu bojo, diversas ações que contrariam todo um conjunto de evidências científicas construídas nas últimas décadas sobre alfabetização, é que se definem os objetivos do V Conbalf.
Entre esses objetivos, destaca-se: congregar pesquisadores e estudantes de pós-graduação e graduação, professores e gestores da Educação Básica e representantes de associações, sindicatos e organizações não governamentais, que desenvolvem atividades de pesquisa, docência e gestão relativas à alfabetização; discutir os impactos das rupturas e retrocessos nas políticas públicas de alfabetização no Brasil; e fortalecer o protagonismo aos alfabetizadores, trazendo-os para o cenário das discussões e debates sobre o campo das práticas de alfabetização, considerando em especial o momento histórico do ensino remoto e isolamento social.