Tiroteio no CEU do bairro Progresso deixa um ferido em Erechim

Troca de tiros assustou moradores e deixou uma pessoa ferida no bairro Progresso na tarde desta terça-feira, 24 de outubro, em Erechim. Segundo relatos, por volta das 15h, três indivíduos que estavam na via pública, abriram fogo contra outros três que se encontravam na Praça do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU). O trio revidou e um homem que passava nas proximidades acabou sendo atingido de raspão por uma bala perdida.

Houve correria e muitas pessoas que aguardavam por atendimento na UBS do bairro buscaram se refugiar abaixando-se no chão dos corredores do local.

A Brigada Militar foi acionada e conseguiu deter um adolescente que teria envolvimento no tiroteio, mas nenhuma arma foi localizada. Outros envolvidos também já teriam sido identificados.

De acordo com fontes, supostamente, os atiradores seriam integrantes de dois grupos rivais que estariam disputando pontos de tráfico no bairro.

 

SIMERS emite nota a respeito de mais uma ocorrência de violência próximo à UBS Progresso

 

Tiroteio obriga fechamento de posto de saúde em Erechim

Um novo episódio de violência, desta vez registrado em plena luz do dia, expõe a falta de segurança nas unidades de saúde do Estado. No início da tarde desta terça-feira (24/10), em Erechim, no Norte do Estado, um tiroteio obrigou o fechamento da UBS Progresso, no bairro de mesmo nome. Segundo informações da Brigada Militar, uma pessoa teria sido baleada próximo ao posto de saúde.

 

Devido à ocorrência, o posto de saúde precisou ser fechado para atendimento, a fim de garantir a segurança dos médicos, enfermeiros, pacientes e familiares. Várias crianças que aguardavam atendimento no local tiveram que ficar agachadas para não serem atendidas por balas perdidas. Segundo relatos de médicos, esta não é a primeira vez que o posto é alvo de tiroteios na região.

 

Com esse novo caso, o SIMERS contabiliza 23 ocorrências dentro ou no entorno de hospitais e postos de saúde no Estado em 2017. Do total, 11 casos ocorreram fora da Capital. Desde 2014, conforme levantamento da entidade médica, já são 85 ocorrências em todo o Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, são 53 casos no período.

 

O presidente do SIMERS, Paulo de Argollo Mendes, reforça que os casos de violência próximo ou nas unidades de saúde são uma dura realidade. “Os profissionais que atuam nesses locais não sabem mais se irão retornar para casa com segurança. Se neste caso fossem profissionais do programa Médicos Sem Fronteiras, no qual há proteção dos dois lados, eles já teriam se retirado. Portanto, temos que pensar se é necessário manter serviços de saúde em locais onde o Estado não tem controle”, afirmou.

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