Tecnologia, gestão e resultados: Dia da Indústria reflete mudanças necessárias para crescimento e expansão industrial

A retomada do crescimento e fortalecimento das empresas pauta o Dia da Indústria, comemorada no dia 25 de maio. Talvez o cenário não seja diferente dos últimos anos, no entanto, as inovações tecnológicas da indústria 4.0 possibilitam um cenário desafiador, concentrado nas mudanças marcadas pelo mundo contemporâneo e oferecidas a fim de sobreviver e prosperar dentro do atual e competitivo mercado de trabalho. Mas, muito além disso, o que marca a data é a chamada 4ª Revolução Industrial, que chega para oferecer autonomia no dia a dia dos gestores.

Para entender um pouco desta nova era, relembremo-nos da 1ª Revolução Industrial que marcou o início da máquina a vapor impulsionando o surgimento das indústrias, que sobrepunham o então trabalho de manufatura. A 2ª, por sua vez, trouxe a produção em série, entre os avanços desta época, podemos destacar a energia elétrica, o motor à explosão, o aprimoramento de meios de comunicação com o surgimento de telégrafo e a metalurgia. Já a 3ª Revolução Industrial é lembrada pela avanço da ciência, da tecnologia, da informática, da robótica e da eletrônica. A 4ª Revolução Industrial, contudo, está por vir. Promete inovações tecnológicas e produção de forma autônoma, no sentido de que as fábricas serão inteligentes a ponto de adaptar e poder planejar produção, manutenção, monitoramento remoto, sistemas e comandos cyber-físico e etc.

Recentemente em uma missão internacional na Alemanha e na Itália, a Unindústria oportunizou que empresas associadas pudessem conhecer mais desta nova geração tecnológica, que desempenha papel importante na competitividade corporativa. Esse novo cenário inclui uma ampla gama de mudanças. Para o diretor presidente da Unindústria, esta é uma grande revolução que desafia gestores a permanecer em constantes atualizações para o competitivo mercado. De acordo com ele, a indústria que não se preparar para essas tecnologias sofrerá com a concorrência internacional. “O grande desafio é fazer com que a indústria possa ser inserida nessa revolução tecnológica, principalmente no que se refere a inteligência artificial e internet das coisas, hoje chamada de indústria 4.0. A produção também está aliada a isso, uma vez que as máquinas são a inteligência artificial. O planejamento e a engenharia serão criados por esses equipamentos e num futuro próximo as máquinas estarão competindo com a inteligência humana. Muitas das profissões atuais estarão desaparecendo. É bom que as pessoas percebam isso e encarem este novo desafio. Do mesmo modo que algumas profissões irão desaparecer, surgirão novas, que exigirão qualificação e treinamento”, explicou o presidente da Unindústria.

Neste sentido e fazendo um gancho com a indústria local, Badalotti destaca que é preciso retomar o crescimento e a confiança por parte do empreendedor e do investidor. Ele pondera que a indústria local tem experimentado um aumento muito tímido no início deste ano e que, embora tenha expectativa de crescimento lento, há esperança de que este seja um bom ano. Ele liga isso a alguns fatores, como copa do mundo, eleições presidenciais e decisões judiciais da lava jato, que serão indicadores para gerar confiabilidade ou não dos investidores estrangeiros. “São eles que alavancam a economia e estes investimentos de fora só virão se o índice de confiança aumentar. Isso está inevitavelmente atrelado a estes acontecimentos”, explicou.

Para o diretor presidente da Unindústria, outro ponto importante é “buscar junto aos órgãos uma reforma tributária que nos permita sermos competitivos com produtos vindo de outros países.

Precisamos que o custo do Brasil diminua, seja por meio da burocracia, licenciamento, infraestrutura etc. Temos um custo alto, que nos tira do mercado internacional e reduz resultados”, disse.

25 de maio, Dia da Indústria

Criada em homenagem a Roberto Simonsen, que faleceu nesta data, no ano de 1948, em meio a uma atividade em defesa da indústria, marca uma história vivida a favor e em luta pelo setor industrial. Roberto criou o Centro das Indústrias de São Paulo (Ciesp), o Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e Escola Livre de Sociologia e Política. Durante as décadas de 30 e 40 foi ele quem impulsionou e incentivou que o Brasil fabricasse produtos que, até então, eram importados da Europa e América.

Hoje, portanto, a Unindústria, que tem como objetivo de congregar os interesses das indústrias e agentes integrantes da cadeia de produção das atividades das associadas, as parabeniza, por meio de suas empresas e indústrias que prezam por trabalho de qualidade, gerando emprego, oportunizando mão de obra qualificada e um produto final de excelente qualidade. Parabéns às associadas da Unindústria pelo Dia da Indústria.

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