Sorgo ganha força entre produtores rurais na região do Alto Uruguai Gaúcho
O sorgo é uma cultura de fácil adaptação e de alta produtividade. Embora ele seja usado principalmente na alimentação animal, sendo muito difundido entre os produtores de leite e gado de corte, ele também pode ser usado na produção de etanol e biomassa, além de fornecer seus grãos para alimentação humana, através de farinha e amido industrial, na fabricação de pães e biscoitos.
O Brasil ocupa a nona posição no ranking da produção mundial e o sorgo está entre os dez cereais mais cultivados no mundo. No Rio Grande do Sul e principalmente na região do Alto Uruguai Gaúcho ele vem ganhando cada vez mais espaço nas lavouras dos produtores rurais.
Com uma grande diversidade de aplicações, maior rusticidade, alta produtividade e baixo custo de produção, ele vem se tornando uma alternativa para a alimentação para o rebanho bovino, substituindo o milho, que apresenta custo de produção mais elevado e é alvo de pragas como a cigarrinha, que vem causando muitos estragos nas lavouras da região.
Variedades com alto potencial produtivo, como por exemplo as oferecidas pela Latina Seeds, principalmente com o Sorgão Gigante, são as que mais ganham força entre os produtores. Com variedades específicas para grão e outras mais voltadas para a produção de volumoso (silagem), o produtor pode realizar o primeiro corte em aproximadamente três meses, produzindo cerca de 100 toneladas de silagem em uma área de apenas um hectare de terra. O mesmo plantio vai render ainda ao produtor uma segunda colheita, que poderá ser realizada novamente em aproximadamente 90 dias.
Se o manejo principal do produtor for o pastejo, o sorgo também dá uma resposta bastante positiva, pois poderá fornecer até sete cortes, com grande volume e rebrote bastante rápido, garantindo alimentação suficiente mesmo com área de plantio reduzida.