Sindilojas Alto Uruguai e Sindicomerciários assinam convenção coletiva para o comércio

O documento tem abrangência nos municípios de Erechim, Getúlio Vargas, Estação, Erebango e Ipiranga do Sul

O presidente do Sindilojas Alto Uruguai Gaúcho, José Gelso Miola, e o presidente do Sindicomerciários, Dilson José Wosniak, assinaram, na manhã desta quinta-feira, 22, a nova Convenção Coletiva de Trabalho que passa a ter vigência retroativa a 1º de junho de 2023, data base da categoria, até 31 de maio de 2024 e abrangência nos municípios de Erechim, Getúlio Vargas, Estação, Erebango e Ipiranga do Sul.

O novo piso salarial dos comerciários passa a ser de R$ 1.698,00, para empregados em geral e R$ 1.638,00, para empregados com menos de 90 dias de empresa, desde que sem experiência de trabalho em qualquer setor do comércio.

No documento assinado, ficou estabelecido que a base de cálculo para a próxima data base em 1º de junho de 2023, serão utilizados os valores estabelecidos para o mês de junho de 2023.

Os empregados representados pela Entidade Profissional acordante terão seus salários reajustados no período de 1º de junho de 2023, no percentual de 3,74%, totalizando o acumulado dos últimos doze meses do INPC/IBGE do período.

O percentual reajuste encontrado é devido até a parcela de oito salários-mínimos, a parcela superior aos oito salários-mínimos será de livre negociação entre empregado e empregador.

 

A CONVENÇÃO

Segundo o presidente do Sindilojas Alto Uruguai, José Gelso Miola, a Convenção Coletiva de trabalho é o instrumento de negociação, onde as classes empresarial e laboral definem, após ouvidas suas bases em assembleias convocadas especialmente para esse fim, suas pautas de reivindicações e suas necessidades para que o segmento possa crescer, evoluir em sintonia e harmonia.

“Toda Convenção Coletiva de Trabalho, assim como qualquer outra negociação que se faz, somente será saudável, positiva e evoluída, se for equilibrada e seus reflexos possam ser sentidos e aceitos pela sociedade como instrumentos de crescimento, geração de riquezas e, portanto, útil ao estado em todos os seus níveis. Nossas convenções destacam-se por serem modernas, são solidárias, pois remuneram os colaboradores dentro de uma realidade possível levando-se em conta o momento que a economia atravessa em nível de Brasil, e podem ser consideradas também humanas pois preservam o direito ao lazer, o convívio com as famílias, a vida em sociedade para patrões e colaboradores e isso tudo é qualidade de vida”, acentua Miola.

O presidente do Sindicomerciários, Dilson José Wosniak, destaca que em todas as negociações o sindicato busca avançar e estabelecer algo que venha ao encontro a contribuir para melhorar a vida dos trabalhadores. “Mas também orientamos que as empresas precisam ter uma política própria de salários para conceder reajustes superiores aos negociados, onde não precisam ficar dependendo apenas dos valores mínimos que são negociados pelos sindicatos, desta forma seu nível de importância passa a ser outro”, reforça Dilson.

Por Assessoria de Comunicação
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