Setor de serviços cresce 0,2% em junho no Brasil e soma alta de 4,7% no semestre

No primeiro semestre do ano, o setor acumula alta de 4,7%, e nos últimos 12 meses, de 6,2%

O volume de serviços prestados no País registrou expansão de 0,2% em junho. Essa é a segunda taxa positiva seguida do setor, que acumula alta de 1,6% nesse período. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quinta-feira (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

No primeiro semestre do ano, o setor acumula alta de 4,7%, e nos últimos 12 meses, de 6,2%. Na comparação com junho do ano passado, o volume de serviços cresceu 4,1%, 28ª taxa positiva seguida nesse indicador.

Com isso, o setor de serviços opera 12,1% acima do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 1,5% abaixo do ápice da série histórica do IBGE, atingido em dezembro do ano passado.

Dezesseis unidades da federação acompanharam o resultado positivo do país em junho na comparação com o mês anterior.

Entre elas, os maiores impactos mais vieram de São Paulo (0,3%) e do Paraná (1,9%), seguidos por Distrito Federal (2,9%) e Minas Gerais (0,9%). Já a principal contribuição negativa veio do Rio de Janeiro (-2,4%).

 

Setores

Três das cinco atividades investigadas pela pesquisa cresceram em junho. Os serviços profissionais, administrativos e complementares (0,8%) recuperaram parte da queda (-1,2%) acumulada nos dois meses anteriores.

“Entre os destaques dessa atividade estão as empresas de atividades jurídicas, as de administração de cartões de desconto e de programas de fidelidade e as de engenharia”, diz o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Com avanço de 1,9% em junho, os serviços prestados às famílias acumulam ganho de 4,1% nos últimos três meses. “O segundo maior impacto sobre o índice geral veio dessa atividade, que foi impulsionada pelo crescimento da receita de empresas de restaurantes e de espetáculos teatrais e musicais”, destaca o pesquisador.

Já os serviços de informação e comunicação (0,5%) ficaram no campo positivo pelo segundo mês seguido, acumulando alta de 1,3% no período. Esse resultado está relacionado ao bom desempenho das empresas de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na Internet e de desenvolvimento e licenciamento de softwares.

No lado negativo, os transportes variaram -0,3%, após terem avançado 2,2% no mês anterior. O resultado foi pressionado por quatro segmentos: gestão de portos e terminais, o transporte aéreo de passageiros, o transporte rodoviário coletivo de passageiros e o transporte por navegação interior de carga.

“No caso do aéreo de passageiro, pode estar ligado ao aumento dos preços das passagens em junho. Nem sempre essa inflação causa queda na receita das empresas, mas, em geral, há essa correlação”, pontua Lobo.

O transporte de passageiros recuou 1,2% frente a maio, enquanto o de cargas avançou 0,6% na mesma comparação. Individualmente, o transporte de cargas foi o segmento que mais impactou o resultado positivo do setor de serviços em junho.

Por O Sul

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