Secretaria de Saúde orienta sobre restrições de áreas de pouso de pombos

Uma espécie de ave costuma ser preocupação constante por parte de autoridades em saúde pública e de meio ambiente. Muito conhecida e encontrada em grandes números, ocupam ambientes com grande concentração e circulação de pessoas, como praças, escolas, hospitais, igrejas e outros prédios. É a pomba doméstica, (Columba livia).

Elas escolhem os parapeitos, sacadas, vãos, espaços e frestas junto a equipamentos de ar-condicionado, entre outros, como seus locais preferidos para seus ninhos e repouso. Estes animais ganham a simpatia das pessoas que acabam os alimentando, favorecendo ainda mais sua ótima adaptação às cidades. Porém, podem causar riscos à saúde pública.

Os pombos domésticos podem disseminar diversos patógenos, além de moscas, carrapatos, piolhos responsáveis por doenças alérgicas e outras doenças graves aos seres humanos, como alguns tipos de meningites. Estas aves, entretanto, fazem parte da fauna brasileira e não podem ser sacrificadas indiscriminadamente.

Conforme explica o secretário de Saúde, Vianei Mueller, com atenção a tudo isso, o Setor de Vigilância Ambiental em Saúde, da Secretaria da Saúde de Erechim e o Pelotão Ambiental de Erechim (PATRAM), reuniram-se para ordenar as medidas e ações que podem ser tomadas visto que a população erechinense tem muitas dúvidas quanto ao que se fazer com os pombos.

“Estas medidas visam principalmente evitar que estas aves façam ninhos ou encontrem lugares para repouso em prédios. Tais medidas estão de acordo com o “Guia de Manejo e Controle de Pombas Domésticas em Áreas Urbanas”, do Centro Estadual de Vigilância em Saúde – CEVS, do RS. Este “Guia de Manejo e Controle de Pombas Domésticas” tem como uma de suas bases a Lei de Crimes Ambientais, Nº 9.605 de 1998”, explica o secretário de Saúde.

O Comandante da PATRAM, tenente Tiago Merlin Bernieri, enfatizou sua preocupação com a saúde da população e o cumprimento da lei de Crimes Ambientais. “Matar os pombos configura crime ambiental, sujeito a responder processo judicial e multas e que os ninhos com filhotes devem ser preservados, até que os filhotes abandonem os ninhos”, disse.

Como resultado desta reunião serão entregues à população, às imobiliárias e a quem interessar possa, de acordo com as demandas, folders com ideias e sugestões para evitar a presença destes animais, além de palestras explicativas.

A bióloga da Secretaria de Saúde, Luciana Zukovski, destacou que ao colocar em prática as medidas sugeridas, deve-se tomar muito cuidado com o pó das fezes secas destas aves, devido à presença de patógenos, como o fungo transmissor da Criptococose. “A limpeza destas fezes, deve ser realizada com a utilização de máscaras, luvas e botas para evitar a contaminação e devem ser molhadas com água e hipoclorito de sódio antes de se iniciar a limpeza”, explica.

Por: SMGG Diretoria de Comunicação 

 

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