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Secretaria de Meio Ambiente segue ações de prevenção a podas drásticas com palestra para o Compam

Dando continuidade às ações de conscientização de podas adequadas, a Secretaria de Meio Ambiente, apresentou, ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (Compam), uma palestra sobre arborização urbana, proferida pela engenheira agrônoma da pasta, Halina D.W. Kluch.

Conforme a palestrante, a ação é de fundamental importância, tendo em vista o conselho ser composto por diversas representatividades da sociedade civil organizada, formadoras e disseminadoras de informação.

“Antes de fazer quaisquer podas de árvores, devemos sempre nos fazer a pergunta: qual a finalidade desta poda? Escutamos muitas vezes que está na época, ou que ela brota mais bonita. Na verdade, nenhuma destas justificativas está correta para árvores urbanas. A poda no inverno só tem sentido em fruticultura”, explica Halina.

Em árvores decorativas ou de sombra, como na área urbana, a poda só tem sentido quando se quer eliminar pequenos conflitos com placas de sinalização, pedestres ou veículos e retirar galhos secos. Podas para alcançar formatos artificiais de copa não fazem sentido.

O secretário de Meio Ambiente ressalta que a poda de pequenos conflitos é feita durante o ano todo e chama-se poda verde, já que não danifica os vegetais. “Elimina-se, nestes casos, somente galhos finos e folhas por motivos realmente importantes, executada por equipamentos especiais e equipe treinada e habilitada”, disse Cristiano.

Ainda, pensando na quantidade de mutilações feitas contra as árvores todos os anos, de forma cultural e histórica, a Secretaria de Meio Ambiente elaborou o Plano Diretor de Arborização Urbana, que deu origem à Cartilha Municipal de Arborização Urbana, que está disponível no site do município e de modo físico na sede da pasta responsável.

O secretário e a engenheira agrônoma também destacam que na hora de plantar uma árvore, é importante saber sobre a espécie que pretende plantar, sua altura, porte, raízes, frutos, flores e sementes, para que não traga inconvenientes no futuro como a quebra de passeios e a poda drástica.

As espécies para passeio sob rede de eletricidade mais indicadas são manacá, quaresmeira roxa, araçá, pitanga, mini cerejeira de okinawa, entre outras tantas indicadas na cartilha. Não são indicadas para passeio o ligustro, canela-doce, cinamomo, cedro, canafístula, timbaúva, plátano, tipuana, eucalipto, entre outras árvores de grande porte.

“É necessário amar as árvores pelos motivos certos, que são inúmeros, como admirar seu formato natural e a forma com que cada espécie se expressa, admirar as ranhuras do tronco e os musgos que brotam nele, as diferentes cores que mudam conforme a estação, os frutos que são a alegria das aves e que permitem que haja mais cantos em meio ao concreto da cidade, as flores que são essenciais aos polinizadores e trazem vida através de suas cores. Tudo isso chama-se qualidade de vida, juntamente com outros fatores não menos importantes”, finaliza o secretário de Meio Ambiente, Cristiano Moreira.

Por Assessoria de Comunicação

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