Santa Terezinha realiza mutirão de cirurgia geral

No último sábado (12) a Fundação Hospitalar Santa Terezinha (FHSTE) realizou um mutirão de cirurgias na especialidade de cirurgia geral. Conforme explica a direção da Casa de Saúde, com o surgimento da pandemia e em virtude dos cenários agravados de 2020 e 2021, alguns serviços da atenção hospitalar foram paralisados, para priorizar a assistência dos pacientes acometidos pela Covid.

A área mais afetada foi das cirurgias eletivas (consideradas não urgentes) que em decorrência da paralisação, acabaram por gerar uma demanda reprimida significativa.

O hospital vem adotando uma série de medidas para minimizar a fila de espera, através de ações pontuais, entre elas a realização de mutirões aos sábados e ampliação dos horários de atendimento do bloco cirúrgico.

O último mutirão, que contou com o apoio dos profissionais cirurgiões gerais, anestesistas e equipe técnica de apoio, foi exclusivo para realização de colecistectomia, hérnias, entre outras.

Na linha de redução das filas de espera outros procedimentos estão recebendo atenção especial como exames de Raio-x, biópsias, ambos normalizados, e mamografias, para eliminar as filas de espera.

A realização de mutirões foi uma construção regional, que passou pela Associação dos Municípios do Alto Uruguai (AMAU), hospital, Secretaria de Saúde, equipes médicas e de apoio, no sentido de colaborar para redução do tempo de espera para a realização do procedimento cirúrgico.

“Temos clareza que algumas áreas, com indicadores mais elevados, vão demandar de um tempo um pouco maior, porque além das eletivas, o hospital realiza diariamente as cirurgias de urgência e emergência, oncológicas e ginecológicas”, colocam os diretores Executivo e Administrativo, Jackson Arpini e Márcio Pires.

O bloco cirúrgico está atuando em velocidade acentuada, com mais de 35 cirurgias por dia, o que vem ao encontro de demandas atuais.

“Mediante as ações que foram implementadas algumas especialidades voltaram ao fluxo normal, mas somos sabedores que as áreas do traumatologia e cirurgia geral carecem ainda de uma atenção especial, pela grande demanda de urgência e de procedimentos eletivos”, disseram os diretores.

As ações para reduzir as filas e o tempo de espera vão continuar, no propósito de atender os anseios da população. “Precisamos concentrar esforços nessa direção, mas não podemos perder de vista que a Casa de Saúde SUS possui sete portas de entrada e todas possuem demandas que precisam ser acolhidas”, pontua Jackson Arpini.

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