O governo do Estado lançou, nesta sexta-feira (5), um documento que apresenta um panorama das empresas estatais do Rio Grande do Sul, com destaque para a configuração atual e para os resultados das privatizações de 2021-2022. O Relatório de Acompanhamento Econômico-Financeiro das Estatais do Rio Grande do Sul – base 2022 foi elaborado pela equipe da Secretaria de Parcerias e Concessões (Separ) e traz o diagnóstico da situação financeira dessas empresas, incluindo a evolução de seus resultados nos últimos cinco anos.
De acordo com o relatório, os leilões de privatização das empresas do Grupo CEEE, Sulgás e Corsan resultaram na arrecadação de R$ 8,7 bilhões pelo Estado. Adicionalmente, o investimento total esperado pelas empresas privadas que adquiriram os ativos deve alcançar R$ 41,5 bilhões ao longo do período de concessão dos serviços públicos.
“Agora, os cidadãos têm um documento de leitura acessível, que apresenta de forma clara os dados sobre as empresas estaduais conforme áreas de atuação. Para além de garantir a transparência, estamos promovendo a regulação por exposição: quanto mais a sociedade souber sobre o patrimônio público, mais condições terá de exigir respostas e aperfeiçoamentos de seus representantes”, disse o secretário de Parcerias e Concessões, Pedro Capeluppi.
No relatório também são destacados os resultados consolidados e as características gerais dos ativos do Estado, que detém atualmente a participação majoritária em sete empresas estatais ativas, mais a gestão compartilhada, com Santa Catarina e Paraná, no Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). São apresentadas informações das estatais do setor produtivo (Ceasa/RS, CRM, Procergs, EGR e Portos RS), financeiro (Badesul, Banrisul e Subsidiárias) e do BRDE.
Levantamento dos dados
As informações utilizadas encontram-se em valores nominais e têm origem, prioritariamente, nas Demonstrações Financeiras anuais e em documentos institucionais e de governança publicados pelas empresas. Essas informações foram complementadas com dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Contadoria-Geral do Estado (Cage) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). Por fim, os dados que não estavam disponíveis em fontes públicas de consulta foram demandados diretamente às empresas.
Por O Sul