Final do ano se aproxima e com ele a expectativa pelo 13º salário. Este, foi o assunto central do TL News desta quarta-feira (16), com o empresário e diretor da Express Soluções Financeiras, Tulio Lichtenstein.
Uma conquista obtida há mais de 60 anos, tornou-se um dos momentos mais aguardados pela população, o 13º salário. Ele que também é uma das principais ferramentas para impulsionar a economia, garantindo elevados volumes de vendas para a indústria e o comércio no fim de ano.
Conforme Lichtenstein, dados apontam que “até 30 de novembro, 85 milhões de trabalhadores com carteira deverão receber a primeira parcela do 13º salário. No Rio Grande do Sul entrará R$ 6,2 bilhões na economia. Já no Brasil segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), deverá entrar R$ 249,8 bi”, informou.
Mas você deve estar se perguntando, qual a melhor maneira de utilizar este recurso? Para Tulio Lichtenstein, é importante utilizar o benefício como uma ajuda para organizar a vida financeira. “A população está cada vez mais com carência de uma educação financeira assertiva, isso nos preocupa, pois o índice de endividamento vem subindo, principalmente na pessoa física”, disse.
Ainda comentou que o Brasil possui hoje 68 milhões de pessoas com contas atrasadas, isso representa mais de 30% das famílias brasileiras. “O país possui um cenário de juros altos, principalmente nas linhas rotativas de cartões de crédito e cheque especial, onde as famílias brasileiras mais estão endividadas, sendo uma possibilidade utilizar o 13º salário para colocar em dia as contas, principalmente as com custo mais elevado”, lembrou.
Há também aqueles que estão com as contas em dia e vida financeira organizada, neste caso, o empresário sugeriu utilizar o recurso para dar entrada em alguma negociação, fazer parcelamento de dívidas, pagamento de IPVA, IPTU, entre outras obrigações com recurso à vista para garantir desconto. “Também é importante separar uma porcentagem desse ganho extra para começar a realizar uma reserva financeira”, aconselhou.
