Professor é acusado de nove assédios sexuais em Passo Fundo
Um boletim de ocorrência sobre assédio sexual, foi registrado na Polícia Civil de Passo Fundo. Segundo às informações obtidas pela Reportagem Policial da Rádio Uirapuru, a mãe da jovem de 15 anos procurou a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) para registrar o assédio de um professor da rede municipal contra a sua filha.
Em relato no boletim de ocorrência, a jovem chegou da escola e perguntou para a mãe “se algum homem passar a mão nas pernas dela, o que seria?” A mãe respondeu que era assédio. Ainda de acordo com o boletim, a vítima não quis almoçar e depois durante a tarde passou mal, tendo que ser internada no hospital.
Após uns dias, a filha contou para a mãe que o seu professor, de religião, havia passado a mão no seio e nas coxas, dentro da sala de aula. Ainda, a jovem contou que no dia em que passou mal, ele teria passado a mão nas pernas dela e ficou olhando em seu rosto. A mãe foi até a escola, fez a denúncia que foi registrada em ata escolar, de acordo com a polícia.
Outro caso na mesma escola e com o mesmo acusado:
Outra mãe relatou que a filha estava com as amigas no pátio da escola, quando o professor abraçou-a por trás, apertando-a. A jovem ficou nervosa e reclamou para a direção da escola.
Demais colegas da jovem relataram que já havia acontecido fatos semelhantes com o professor como autor. A mãe também foi a escola e fez denúncia, sendo feito uma nova ata escolar.
Segundo a mãe de uma das vítimas, a diretoria da escola comunicaria a secretária de educação.
Ao finalizar o boletim de ocorrência, a mãe relatou que a filha não quer ir à aula, pois o professor fica passando a mão nelas. O registro policial foi representado contra o autor.
Investigação da DPCA:
A investigação foi realizada pela Delegacia de Proteção a Criança e o Adolescente e remetido nove inquéritos, todos ajuizados. Tendo indícios dos crimes.
Secretaria de Educação:
Foi solicitado para uma comissão da Prefeitura Municipal de Passo Fundo, que ele fosse afastado no primeiro momento. A sindicância através da comissão especial vai dar um devido retorno para a Secretaria de Educação e conclusão desta questão.
O Professor encontra-se afastado de suas atividades laborais/pública.