Preso em Erechim suspeito de integrar organização com origem no Sistema Prisional estadual

A Delegacia Especializada de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec) de Erechim participou nesta quinta-feira, 28 de setembro, das operações Contra Ataque e da Hidra, ambas realizadas de forma coordenada e concomitante, para cumprir 15 mandados de busca e apreensão e 16 de prisões preventivas, em diferentes cidades do Estado, sendo uma delas, Erechim.

A Operação Contra Ataque foi desencadeada pela 1ª Delegacia de Polícia de Ijuí e tinha como foco dar andamento a investigações de oito homicídios ocorridos no município, tendo ligação com o tráfico de drogas. Já a Operação Hidra foi desenvolvida pelo Ministério Público/GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), apoiado pela Brigada Militar, e tendo como foco investigações relacionadas ao tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas.

Na Capital da Amizade, no bairro Linho, a Defrec prendeu em cumprimento de mandado de prisão preventiva Alisson Pietrich, 23 anos e com passagens policiais por tráfico de drogas, disparo de arma de fogo. Pietrich é suspeito de integrar a organização criminosa alvo das operações.

Em Ijuí, foram cinco prisões, todas relacionadas a detentos do sistema semiaberto e outras cinco de apenados do regime fechado. A ação também resultou na apreensão de 2, 249 quilos de maconha (dois tijolos, oito porções grandes e 195 porções pequenas embaladas para comercialização), R$ 95,00 em dinheiro, 10 munições calibre .38, aparelhos de telefone celular e objetos de prova. Anteriormente, no decorrer das investigações, já haviam sido lavradas duas prisões em flagrante por homicídios, cumpridas sete prisões preventivas e uma prisão temporária, bem como cumpridos diversos mandados de busca e apreensão e apreendidos inúmeros aparelhos de telefone celular, revólveres, drogas, veículos e uma pistola calibre 9mm.

As operações desta quinta-feira também resultaram em prisões no município de Ibirubá e na penitenciária de Charqueadas.

Para a polícia, as prisões e o material apreendido demonstram a existência de uma organização criminosa com origem dentro do Sistema Prisional estadual, de onde partiam as ordens para homicídios, em disputas de grupos ligados a facções da Região Metropolitana, visando estabelecer o controle do tráfico de drogas.

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