Presidente da Federasul critica aumento de impostos em evento empresarial em Erechim

O Auditório do Pólo de Cultura da ACCIE foi palco de um evento empresarial promovido pela Associação Cultural, Comercial e Industrial de Erechim (ACCIE), pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Erechim), pelo Conselho de Desenvolvimento de Erechim (CODER) e pela Unindústria. O encontro, que contou com mais de 150 empresários e empreendedores, contou com palestras proferidas pelo presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, com o tema “Construindo o futuro que queremos”, e da presidente do Conselho da Mulher Empreendedora da Federasul, Simone Leite, que falou sobre “Associativismo Empreendedor e Empoderamento Feminino”.

O evento contou com a presença do presidente da ACCIE, Darlan Dalla Roza, e das presidentes das entidades parceiras, Débora Lunardi (CDL Erechim), Arlei Cavaletti (Coder) e Viviani Brum de Camargo Moscato dos Santos (Unindústria). Mais de 150 empresários e empreendedores participaram das palestras.

Na abertura, o presidente da ACCIE, Darlan Dalla Roza, enalteceu o momento, como histórico, sendo a primeira ação conjunta dessas quatro importantes entidades empresariais de Erechim. “Essa união sinaliza o início de uma nova era de colaboração entre nós. Com certeza, quem ganha são nossos associados e a comunidade”, comentou.

Aumento de impostos afeta competitividade 

Em sua palestra, o presidente da Federasul, Rodrigo Sousa Costa, criticou os recentes decretos do Governo do Estado, argumentando que em vez de fomentar o setor produtivo e criar empregos, o governo tem optado por aumentar a carga tributária, o que acaba prejudicando as empresas e comprometendo o ambiente de negócios. Segundo ele, um dos principais problemas dessa estratégia é que, ao aumentar os impostos para custear a máquina pública, o governo acaba afetando diretamente a capacidade de investimento e a competitividade das empresas. Quando a carga tributária é excessiva, muitas empresas têm dificuldade em manter suas operações e acabam optando por reduzir investimentos ou até mesmo fechar as portas. Isso gera um ciclo vicioso, pois a queda nos investimentos leva a uma menor geração de empregos e, consequentemente, a uma redução na arrecadação de impostos, uma vez que as pessoas deixam de consumir.

Rodrigo Sousa Costa ressaltou que esse não é um problema exclusivo do Rio Grande do Sul, mas sim uma situação que afeta todo o país. “Ao longo dos últimos 30 anos, temos visto um aumento constante na carga tributária, o que tem resultado em um ambiente econômico desfavorável para os empreendedores. Essa falta de correlação entre o aumento de impostos e o desenvolvimento econômico é algo que precisa ser discutido e repensado.

Segundo ele, ainda mais preocupante é o fato de que esse aumento de impostos impacta diretamente a população mais carente. O governo tem retirado benefícios fiscais de setores econômicos, o que acaba afetando o preço de produtos básicos, como alimentos e itens de higiene. Essa medida, além de elevar o custo de vida das famílias, também prejudica a competitividade do Estado, uma vez que a cesta básica fica mais cara em comparação a outras capitais do país. De acordo com um estudo da Federasul, os decretos retiram R$ 682,00 por ano de cada família.

Ao finalizar, o presidente da Federasul disse que diante dessa situação, é fundamental que a sociedade se mobilize e busque alternativas para combater esse aumento de impostos e garantir um ambiente mais favorável aos empreendedores. “É preciso unir forças entre entidades e associações para mostrar o descontentamento da população e pressionar o governo a rever suas políticas. Somente dessa forma será possível garantir um futuro próspero para todos”, concluiu.

Por Assessoria de Comunicação

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