Presidente da Fecomércio-RS visita Sindilojas Alto Uruguai e conversa com empresários sobre momento atual
Na oportunidade foi descerrada a foto de Francisco José Franceschi na Galeria de Presidente
A manhã desta terça-feira, 1º de outubro, foi especial para o Sindilojas Alto Uruguai Gaúcho, com a presença do presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. Ele esteve acompanhado pelo assessor parlamentar da Federação, Lucas Schifino, e assessores, e foi recebido pelo presidente José Gelso Miola, integrantes de sua Diretoria, e pelo Chefe de Gabinete do Prefeito Luiz Francisco Schmidt, Roberto Fabiani, que também integra a direção do Sindicato. O momento também serviu para a solenidade de descerramento da foto de Francisco José Franceschi, na Galeria de Presidentes do Sindilojas AUG.
Durante sua estada em Erechim, o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, abordou a atuação política e institucional da entidade nas grandes reformas do país. A reforma da previdência, MP da Liberdade Econômica, Reforma Tributária e ICMS (Substituição Tributária e Diferencial de Alíquotas) foram os temas trazidos por Bohn aos empresários. Segundo ele, passada a Reforma da Previdência, agora o foco se volta para uma nova discussão: a Reforma Tributária. “Que o Brasil conta com um sistema tributário caro, complexo, ineficiente e injusto não é novidade. Portanto, reformulá-lo é uma necessidade se quisermos nos tornar uma sociedade mais produtiva também. Mas qual reforma seria a ideal? Hoje no Congresso Nacional há várias propostas em tramitação e, além dessas, o governo também promete uma proposição e, na sociedade civil, um grupo de empresários também tem a sua”, explicou.
Porém, disse Bohn, seja qual for a reforma que avançar, ela precisa promover a simplificação, a neutralidade e a não-cumulatividade. Segundo ele, muitas dessas propostas em tramitação, mirando a simplificação, propõem a imposição de um imposto sobre movimentações/transações financeiras, um nome novo para uma antiga conhecida, a CPMF. Os que a defendem apontam para a facilidade de recolhimento e fiscalização, a impossibilidade de sonegação e, obviamente, o alto poder arrecadatório. Entretanto, a lista de países que adotou esse tipo de tributo é curta e composta de representantes que não são referências em produtividade e crescimento econômico. Em praticamente a metade dos casos, esse imposto tem caráter temporário e há uma lista crescente dos países que abandonaram a iniciativa. “Tributar movimentações financeiras é muito pior do que pode parecer. Há a cumulatividade, que tende aumentar significativamente a alíquota recolhida em cadeias produtivas longas, e a impossibilidade de desonerar exportações e investimentos”, afirmou presidente da Fecomércio-RS.
REPRESENTAÇÃO A QUEM EMPREENDE
Bohn defende um tratamento diferenciado para pequenas e médias empresas. Ele também foi categórico na necessidade de uma Reforma Administrativa, afirmando que “somos defensores da estabilidade somente para carreiras de Estado, como juízes, defensores, promotores e fiscais. Ao defender sua opinião disse que é a favor da estabilidade destes cargos para dar segurança à função e para dar segurança à sociedade.
Sobre a Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, salientou que a Federação tem uma função de representação de quem empreende. Destacou a importância do Sesc e Senac, cuja gerente e diretor estavam presentes no encontro, Sandra Mariga Bordin e Leandro Bianchi, que são custeados em parte pelos empresários. “Temos convicção de que fazem um bom trabalho para a sociedade, mas sabemos que sempre podem melhorar”, sentenciou.
O presidente do Sindilojas Alto Uruguai, José Gelso Miola, agradeceu a visita do presidente da Fecomércio-RS, e falou que o Sindilojas segue o pensamento da Federação e
da sua função de representatividade junto às empresas dos 25 municípios da sua base territorial. “Estamos buscando a nossa sustentabilidade através de serviços e produtos e defendendo sempre a nossa entidade”, finalizou.
GALERIA DE PRESIDENTES
Logo após o encontro dos empresários, foi realizada a solenidade de descerramento da foto de Francisco José Franceschi na Galeria de Presidente do Sindilojas Alto Uruguai. Emocionado, José Gelso Miola, falou da honra de ser sucessor de um grande sindicalista como Franceschi.
Ao agradecer a homenagem, Franceschi falou da sua dedicação ao Sindilojas e da sua segurança de que o mesmo está em boas mãos. Agradeceu a todos e destacou que “ninguém faz nada sozinho. Se tivemos êxito em nossas gestões é porque havia um grupo de diretores e assessores junto, trabalhando em prol das empresas do comércio de bens e serviços de Erechim e Região”.