A Secretaria de Saúde, através da Vigilância em Saúde e da Unidade de Referência Animal (URA) está realizando uma ação planejada voltada ao controle populacional de gatos no município. De acordo com o diretor da Vigilância em Saúde, Everton Pujol Guterres, nos últimos quatro meses deste ano foram mapeados e estão sendo monitorados cerca de 10 pontos com aproximadamente 150 gatos não domiciliados se proliferando descontroladamente. Muitos destes pontos já apresentam o problema há anos.
“Este descontrole populacional de felinos está causando inúmeros transtornos para a população circunvizinha como: acúmulo de dejetos, invasão de domicílios e incômodo relacionado ao barulho, visto que são animais de atividade majoritariamente noturna. Além disso, existe o risco de transmissão de zoonoses, principalmente a toxoplasmose, esporotricose e toxocaríase, as quais provocam inúmeros agravos a saúde da população”, explica o diretor.
Para dar início à ação foram adquiridas cinco armadilhas para gatos (gatoeiras) pelo Setor de Vigilância Ambiental da Secretaria da Saúde para possibilitar a captura dos animais, já que se tratam de animais ariscos e de difícil apreensão. As gatoeiras são emprestadas para um voluntário, morador do local (geralmente a pessoa que alimenta e cuida dos animais), que realiza a captura dos gatos.
Após a captura, os animais são encaminhados para a Unidade de Referência Animal (URA), que realiza a castração e microchipagem. “Os gatos de temperamento mais dócil são doados, já os com temperamento agressivo são devolvidos para o mesmo local, aos cuidados do voluntário. Após o procedimento, os animais não se proliferam mais, o que é o preconizado pela Secretaria da Saúde no controle populacional de cães e gatos visando o controle de zoonoses. Até o momento foram capturados, castrados e microchipados 20 gatos”, afirma Everton.