Paulo Cesar Panosso é ordenado Diácono Permanente na Paróquia Santa Luzia em Erechim

O ministro leitor e acólito Paulo Cesar Panosso da comunidade São Francisco de Assis, Paróquia Santa Luzia, Bairro Atlântico, Erechim, foi ordenado diácono permanente por Dom Adimir Antonio Mazali, Bispo diocesano, em missa na manhã deste segundo domingo de setembro, Mês da Bíblia, data da festa da Natividade da Virgem Maria, omitida quando ocorre em domingo como neste ano. A missa foi concelebrada pelo Pároco, Pe. Paulo Rogério Caovilla, e pelo Chanceler da Cúria Diocesana, Pe. Antonio Valentini Neto, com o Pe. Lucas André Stein de cerimoniário, a participação de 6 diáconos, diversos ministros, membros das comunidades da Paróquia, especialmente a do ordenando, parentes e convidados dele.

 

Na oportunidade, a Paróquia viveu a festa das capelinhas. Por isso, antes do começo da celebração, mais de 50 zeladoras de capelinhas entraram em procissão cada uma com a sua para a oração da dezena do terço pelas vocações, como se vem fazendo antes das missas, reuniões e encontros na Diocese a partir do Ano Vocacional em 2023. Após o sinal da Cruz e a saudação litúrgica, Pe. Paulo fez a apresentação dos presentes.

 

O rito da ordenação

Depois da proclamação do Evangelho, o Pároco pediu ao Bispo a ordenação diaconal do candidato à ordem sacra. À pergunta dele se era digno do ministério, assegurou que sim, fundamentado no parecer dos formadores e de pessoas da comunidade consultadas. Acolhendo o candidato para a ordenação diaconal, o Bispo pronunciou a homilia, após a qual interrogou o ordenando sobre suas disposições para assumir o ministério, entre elas, a de prometer obediência a ele e a seus sucessores. Em continuidade, convidou a assembleia a rezar a ladainha de todos os santos, durante a qual o ordenando ficou prostrado, em sinal de humildade e consciência de suas limitações, pedindo a graça divina. Concluída a ladainha, o Bispo impôs as mãos sobre o candidato e recitou a oração de ordenação. Motivou familiares a entregar-lhe a estola e a revesti-los com a dalmática, paramento próprio do diácono. Entregou-lhes o livro dos Evangelhos, deu-lhe o abraço da paz, gesto seguido pelos padres e diáconos presentes, e o conduziu ao altar. O novo diácono dispôs a mesa eucarística para o rito do ofertório e a sequência da missa.

 

A homilia do Bispo

No início, agradeceu ao ordenando por aceitar o convite de Deus e à esposa e filha por apoiá-lo. Ressaltou que a ordenação é fator de surgimento de novas vocações. Motivou a todos a promoverem todas as vocações. Referiu-se às leituras e ao evangelho da celebração. A primeira, a escolha dos primeiros diáconos diante do crescimento das comunidades e suas necessidades. E a resposta do chamado por Deus está  no refrão do salmo – eis que venho, Senhor, com prazer faço a tua vontade. Na segunda leitura, os dons concedidos por Deus para serem colocados a serviço dos outros. A partir do evangelho, ressaltou a disponibilidade ao serviço, a exemplo de Cristo que veio para servir e não para ser servido, frase que o ordenando assumiu como seu lema. Explicitou atribuições do diácono: ajudar o bispo e o presbitério no serviço da Palavra, do altar e da caridade; proclamar o evangelho e repartir entre os fiéis o Corpo do Senhor; presidir celebrações, administrar o Batismo, abençoar matrimônios, levar a comunhão aos doentes, oficiar exéquias; exercer o serviço da caridade. Exortou o ordenando a agir de tal modo que em seu ministério as pessoas possam reconhecê-lo como discípulo daquele que veio para servir e não para ser servido e que os frutos do seu trabalho sejam reflexos do seu modo de ser e o seu falar de Cristo seja expressão do seu falar com Ele.

 

Texto e fotos: Centro Diocesano de Pastoral

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