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O que pensam os prefeitos gaúchos sobre a crise da Covid-19

Pesquisa realizada em parceria do Correio do Povo com o Instituto Methodus revela as soluções apresentadas pelos gestores dos municípios gaúchos

Entre os dias 8 e 18 de julho, o Instituto Methodus conversou com 70 prefeitos, de todas as sete mesorregiões do Rio Grande do Sul. O resultado das pesquisas mostra que, se por um lado os responsáveis pelos municípios gaúchos não negam a incerteza pelo que está por vir com as consequências da pandemia do novo coronavírus, por outro também já projetam as saídas para este momento delicado. Neste contexto, a boa notícia é que existe um entendimento de que em alguns dos setores mais importantes da economia, a recuperação pode começar mais rápido do que se imagina.

Para grande parte dos entrevistados na pesquisa, conforme indica o quadro abaixo, o retorno aos níveis anteriores à pandemia da Covid-19 pode ser imediato em pelo menos quatro setores: agricultura (59%), saúde (59%), tecnologia (54%) e alimentação (53%). Alguns, como o setor de Serviços, dividem opiniões, mas ainda assim entre um recomeço imediato (37%) ou em um curto prazo (37%), no caso, a partir de seis meses (também 37%). Para o mesmo período, os prefeitos também acreditam que áreas como vestuário (51%), indústria (46%) e cComércio (41%) também retornem à normalização da produção. Prazos mais longos, como um ano, se aplicam, na visão dos entrevistados, para setores como turismo (47%) e educação (40%).

Para muito além de prazos, a conversa com dezenas de prefeitos também evidenciou uma série de medidas que devem ser colocadas em prática daqui para a frente. Entre elas, estão inovações na formação de mão de obra, capacitando assim trabalhadores nas indústrias de cada região e, consequentemente, angariando novos investimentos. Da mesma forma, as parcerias com universidades e a ampliação de infraestrutura surgem como prioridades em muitos casos. Isso porque essa ligação pode possibilitar avanços tecnológicos tanto nas áreas de saúde como também de educação.

Há outras indicações mais direcionadas. Alguns prefeitos, por exemplo, sugerem que haja uma redução das alíquotas de impostos para agricultores, dada a importância deles na cadeia de negócios no Rio Grande do Sul. De modo a não depender do fator presencial, outra indicação de alguns prefeitos entrevistados foi a de focar no crescimento do comércio por meio de vendas on-line.

Fonte: Correio do Povo 

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