“Não vou concorrer à reeleição de jeito nenhum”, afirma Schmidt
Na última semana, o prefeito Schmidt, durante conversa em seu gabinete, me afirmou que deverá ser o prefeito que mais vai fazer asfalto em Erechim, e diante disso questionei: Com tantas obras que o senhor vem afirmando que vai fazer até o fim do seu mandato, podemos dizer que será candidato à reeleição em 2020?
“Não serei candidato à reeleição de jeito nenhum. Pode me cobrar, não serei candidato à reeleição em 2020. Chega para o Schmidt! Você acha que nós, que temos a mesma idade, temos mais 20 anos de vida? Está na hora de vivermos mais com a nossa família nesse pouco tempo que nos resta”, afirmou Schmidt.
Durante evento que realizamos na Unimed, com todas as cooperativas da cidade, os presentes o questionaram sobre concorrer à reeleição e ele mais uma vez afirmou que este é seu último mandato. Já durante o lançamento da pré-candidatura a deputado estadual do prefeito de Paulo Bento, Pedro Lorenzi, também o questionei se seria candidato à reeleição. “Mas nem me fale em reeleição! Pode ter certeza que não vou mais concorrer a nada, vou viver os poucos anos da minha vida com minha família”, sentenciou.
Realmente, até o presente momento, Schmidt não está dando nenhuma mostra de que será candidato à reeleição, mas no passado, mesmo sem ter estrutura, ele acabava concorrendo em todas as eleições. Será que agora que tem tudo nas mãos vai ficar de fora da próxima? Há não ser que Schmidt esteja querendo com esse mandato apagar a “pecha” de mau administrador, que o grupo de Elói Zanella tentou de todas as maneiras empregar para tirá-lo definitivamente da política após seu primeiro mandato.
Zanella, me parece que com peso na consciência, ajudou muito para que Schmidt ganhasse a última eleição e mostrou para a população de Erechim que não era verdade tudo aquilo que havia lhe atribuído no passado. Se for realmente isso que está pensando Luiz Francisco Schmidt, que passou poucas e boas naquele período, tem toda razão de não concorrer mais, mas o grupo de Zanella, que o condenou no passado, de certa forma, teve de pedir “desculpas” publicamente na última eleição.
Por Egidio Lazzarotto