Informalidade cresce no RS e atinge mais os idosos

O mercado de trabalho informal no Rio Grande do Sul segue em alta e atinge principalmente os trabalhadores mais velhos. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a pesquisa, no terceiro trimestre de 2023, 1,8 milhão de pessoas estavam ocupadas informalmente no Estado – alta de 2,5% em relação ao mesmo período de 2016 (1,797 milhão). A taxa de informalidade, que mede a proporção de trabalhadores sem carteira assinada, sem CNPJ ou por conta própria, passou de 32,9% para 33,4% no intervalo.

A informalidade cresceu em todas as faixas etárias, exceto entre os jovens de 14 a 17 anos e de 18 a 24 anos, que registraram quedas de 14,29% e 3,08%, respectivamente, no número de ocupados informalmente. Esses grupos, porém, também apresentaram as maiores taxas de desocupação (40,7% e 25,1%, respectivamente) e de desalento (pessoas que desistiram de procurar emprego), o que indica uma dificuldade de inserção no mercado de trabalho.

O grupo composto por pessoas de 25 a 39 anos teve um leve aumento de 1,13% na informalidade, passando de 529 mil, em 2016, para 535 mil, em 2023.

Já o grupo de 40 a 59 anos registrou o segundo maior crescimento na informalidade, com alta de 2,36%, passando de 721 mil para 738 mil trabalhadores.

O destaque, porém, ficou por conta dos idosos, pessoas com 60 anos ou mais tiveram o maior avanço na informalidade, com alta de 21,06%, passando de 523 mil, em 2016, para 633 mil, em 2023.

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