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Inclusão é um dos pilares da Educação Municipal

Na manhã desta quinta-feira (21), aconteceu na Escola de Educação Infantil São Cristóvão a entrega de uma impressora braille, que vai dar suporte e garantir mais inclusão aos estudantes atendidos pela Educação Especial.

 

O prefeito de Erechim, Paulo Polis, a secretária de Educação, Verenice Lipsch, o coordenador pedagógico, Fabrício Brustolin, professores e equipe da Educação Especial e equipe diretiva da EMEI São Cristóvão acompanharam o ato simbólico, que reuniu também os quatro estudantes cegos atendidos no Sistema Municipal de Ensino e familiares.

 

A secretária de Educação, Verenice Lipsch lembrou que Educação Especial foi implantada no município em 2008 e que esse investimento agora, de mais de 20 mil reais visa fortalecer a inclusão dos estudantes. “Esse trabalho feito pelas professoras de atenção especial, pelas professoras bi docentes, pelas equipes diretivas, professoras do ensino regular, é um trabalho fantástico. Esse novo equipamento visa melhorar o trabalho aos nossos estudantes”, explica.

 

Hoje, a Educação Especial atende 215 crianças em diversas escolas do Sistema Municipal de Ensino. Neste ano foram 30 novas crianças matriculadas e 12 já estão inscritas para o Ano Letivo 2022. Essas novas crianças já estão sendo acolhidas pela SMEd.

 

A mãe do Arthur, de 5 anos, que estuda na EMEI São Cristóvão, Franciele Muller Zamadei agradeceu aos envolvidos na Educação Especial. “Descobrimos o problema de visão do Arthur quando ele tinha dois anos de idade. Foi desesperador, tivemos que começar tudo do zero, ler, pesquisar e por isso, agradeço de coração pela escola e pelo apoio”, destacou.

 

Já a estudante Kelly Brondani de 15 anos, contou que iniciou os estudos na EMEI São Cristóvão e neste ano vai concluir o nono ano do Ensino Fundamental na EMEF Othelo Rosa. “Estou muito feliz e grata por estarmos recebendo essa impressora braille”, pontua.

 

O prefeito de Erechim, Paulo Polis destacou que o olhar diferenciado a essas crianças é importante para equilibrar diferenças. “É a maneira como nós temos de fazer que essas crianças tenham possibilidades iguais aos demais estudantes. Nós seguiremos trabalhando em todas áreas necessárias para fortalecer a Educação Especial”, finaliza.

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