Jovens escoteiros do Tupinambás participam do Jamboree Mundial na Coreia do Sul
A manhã desta quinta-feira (24), foi de entrevista sobre o escotismo e a riqueza de valores e habilidades que esse movimento promove. Em conversa com a presidente do grupo Tupinambás de Erechim, Daniele Pagliosa Corradi e a escoteira sênior, Flávia da Rosa, elas destacaram a trajetória do grupo, como o escotismo capacita jovens a se tornarem cidadãos ativos e éticos, bem como, o Jamboree Mundial na Coreia do Sul.
Com 70 anos de história, o grupo conta com cerca de 200 integrantes. Desde que iniciam no ramo lobo, na formação de alcatéias, passando pelo ramo escoteiro e após sênior, a caminhada é repleta de aprendizados e aventuras. Falando em aventura, no mês passado, 10 jovens acompanhados por Daniele, participaram de um momento único em suas vidas, com mais de 145 mil participantes de 167 países, no Jamboree Mundial na Coreia do Sul.
“Quando fomos a Coreia do Sul eu disse, cada um dos 10 jovens levarão um pouquinho de cada um dos chefes que trabalharam com eles. Somos um movimento, cada um vai largando sua sementinha e a roda continua girando. O último Jamboree foi em 2019 nos EUA, antes da pandemia, foram sete jovens, agora estivemos na Coréia do Sul e já, iniciam os preparativos para o próximo na Polônia”, disse Daniele.
O Jamboree é um evento de grande escala organizado pela Organização Mundial do Movimento Escoteiro, que reúne escoteiros de todo o mundo para celebrar a fraternidade, trocar culturas e participar de atividades educacionais. “É uma oportunidade emocionante para os jovens escoteiros interagirem, afinal são 50 mil jovens em 10 dias de atividades. É o momento de aprenderem e se divertirem juntos, fortalecendo os laços internacionais e promovendo os princípios do escotismo. Cada Jamboree Mundial tem um tema específico e oferece uma experiência única para os participantes”, contou a presidente.
A escoteira Flávia, relatou como era o dia-a-dia de atividades: “Saímos de manhã em tropa para atividades como canoagem, arco e flecha e lá nos encontrávamos com integrantes de Portugal, Suécia, falávamos da nossa cultura e eles, relatavam a deles. Nos pediam muito sobre o futebol e especialmente, do jogador Neymar”, disse
O grupo também vivenciou um momento de apreensão, precisando evacuar o campo. “Recebemos a informação que um tufão possivelmente iria atingir a Coreia, o aviso foi umas 72 horas antes. Foi um baque, a vontade que eu como chefe tinha era de colocá-los embaixo da asa e sair voando. A única estrutura física que tínhamos era o hospital. Foram evacuadas 50 mil pessoas em menos de 24 horas, sendo necessário 900 ônibus e cada contingente foi para uma cidade. Nós fomos para Daejeone lá realizamos mais três dias de atividades”, finalizou Daniele.