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Há quatro anos, o mundo era pintado de verde e vermelho

Atlântico celebra data que marca sua maior conquista no futsal

Poucos clubes de futsal no mundo podem celebrar uma grande conquista como a do Mundial de Clubes. O Atlântico está entre estes. E neste dia 5 de setembro de 2019, recorda sua conquista em 2015. São quatro anos da maior glória do Clube, que foi precedida da Taça Brasil e Libertadores e sucedida de outros títulos como a Liga Gaúcha e novamente a Taça Brasil.

No fim da tarde daquele 5 de setembro de 2015, o Atlântico vencia nada menos que o Kairat, do Cazaquistão, um dos melhores times do mundo na época. A vitória por 4 a 3, que veio aos segundos finais daquele jogo, mostrou mais uma vez a força do Caldeirão, o Ginásio do CER Atlântico.

A data é especial. Comemorar conquistas de tamanha envergadura é motivo de orgulho para um clube que aos poucos se transformou em uma das forças do esporte no País e que hoje está entre os mais tradicionais da Liga Nacional.

Para marcar esta data, nossa equipe de reportagem recorda no texto a seguir, a crônica de Atlântico 4 x 3 Kairat, na final do Mundial de Clubes de 2015.

Um jogo inesquecível

Com mais de 2 mil torcedores lotando o Ginásio, o Atlântico começou a partida buscando encontrar maneiras de driblar o favoritismo do Kairat, campeão mundial em 2014 e bicampeão Europeu.

E foi justamente no “contraveneno”, que o Galo abriu o placar. Aos 16min34, Gafanha aproveitou o erro na jogada de goleiro linha do Kairat e chutou de longe para garantir: 1 a 0. O primeiro tempo fechou assim.

Mas se a etapa inicial teve poucos gols, a final reservou lindos lances. Logo a 1min08 Divanei empatou para o Kairat. Mas a 3min12, Pereira trabalhou pela direita, insistiu na jogada e cruzou para Camargo fazer 2 a 1 para o Galo.

Aos 9min foi a vez de Lukaian, artilheiro da competição, deixar sua marca e empatar outra vez o jogo. E para desespero do torcedor erechinense, aos 10min37, o goleiro Higuita marcou: 3 a 2, virando o placar para os europeus.

Porém, aos 14min55, Keké recebeu cruzamento na área e desviou: 3 a 3. E o jogo foi para a prorrogação.

No tempo extra, o primeiro tempo terminou empatado. Mas no segundo tempo, restando 18 segundos para o final, Everton encontrou espaço pela esquerda e chutou no alto, sem chance para o goleiro Roncaglio: 4 a 3 e muita festa do torcedor, jogadores e comissão técnica do Galo.

 

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