Fórum Permanente debate políticas públicas de inclusão

O Salão de Atos da Universidade Regional Integrada foi o grande palco na manhã desta terça-feira, 17, do Fórum Permanente da Política Pública Estadual para Pessoas com Deficiência e com Altas Habilidades para a região do Alto Uruguai.

O evento que teve na coordenação a Faders, contou com a parceria do Conselho Estadual dos Direitos das Pessoas com Deficiência, o município de Erechim, através da pasta de Cidadania, o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência de Erechim, a Associação dos Municípios do Alto Uruguai e a URI, campus de Erechim.

Desde o ano de 1999 a Faders – Acessibilidade e Inclusão (Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades no RS) promove o evento, uma atividade de participação direta com a comunidade gaúcha, que tem por finalidade propor, articular, coordenar e promover, em conjunto com a sociedade, a implantação de políticas públicas que garantam a cidadania das pessoas com deficiência e das pessoas com altas habilidades em todas as áreas de atuação do Estado.

Na Mesa de Autoridades, além do presidente da Faders, Roque Bakof, o prefeito Luiz Francisco Schmidt, a secretária da Cidadania Linir Zanella, o vereador Flavio de Barcellos representando o Poder Legislativo, além de demais autoridades que se fizeram presentes.

Na abertura dos trabalhos, apresentando o painel Diagnóstico Regional da Acessibilidade e Inclusão, Roque Bakof ressaltou a importância de 95% dos municípios do Alto Uruguai estarem presentes. “Estamos em uma luta pela construção do mundo que queremos viver, um trabalho de vários operários, visto a grande representatividade regional, pois juntos construiremos algo, e é esta a visão que temos ao percorrer os vários municípios na realização deste Fórum”.

Roque destacou a necessidade de expansão da nossa consciência com relação ao tema acessibilidade. “Temos que entender que falamos de algo que impacta diretamente na vida das outras pessoas. Estamos falando das mulheres gestantes, das mães com carrinhos bebês, das pessoas obesas e tantas outras que encontram dificuldades nas calçadas dos mais diferentes municípios, da condição que cada um de nós quer chegar. Muitos vão se defrontar com barreiras na sociedade”, finalizou.

Em sua manifestação, Luiz Francisco Schmidt lembrou que vivemos em uma sociedade que durante séculos não teve a consciência acerca do tema, que taxava as pessoas como inválidas. “A maior obra que temos que realizar é a obra da consciência. Temos as barreiras comunicacionais, estas que existem e cabe a nós minimizá-las. A barreira da atitude é que desafia para a inclusão, de incluirmos a todos, de entender que todos temos o objetivo de viver e conviver, de homens e mulheres na construção de um mundo melhor. É símbolo de inclusão aquilo que realizamos para nossos semelhantes”.

Entre os temas Políticas Públicas Inclusivas: Relação Estado e Município, Políticas Públicas para Altas Habilidades; Trabalho e Empreendedorismo; Acessibilidade Arquitetônica; Atividade Física Física Inclusiva e Paradesporto da teoria à prática, além das oficinas temáticas.

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