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“Fiscalização deveria ser feita pela prefeitura de Santa Maria, Bombeiros e CREA”, afirma sobrevivente da Kiss

O segundo dia do julgamento dos réus no caso da boate Kiss iniciou com o depoimento de mais um sobrevivente. Emanuel Pastl, atualmente com 27 anos respondeu a perguntas do Juiz Orlando Faccini Neto, dos membros do Ministério Público e dos advogados de defesa dos réus.

Emanuel sobreviveu a tragédia, formou-se na área de engenharia de segurança e casou com uma enfermeira que tratou de seus ferimentos após o incêndio na Kiss. Ele estava junto com o irmão gêmeo na boate na noite em que tudo aconteceu. Filhos de um bombeiro seguiram os ensinamentos vistos em treinamentos que assistiam, e assim conseguiram sair da boate apesar de feridos.

Após deixar o hospital começou a conversar com a enfermeira que o atendeu através das redes sociais e acabaram casando. Juntos tem uma filha.

Como tem conhecimento na área de segurança, as perguntas a ele dirigidas foram em sua maioria questionamentos técnicos. Sobre a noite do fato, diz que a boate ficou totalmente escura em dado momento. Ele afirmou que não soube do uso de artefatos pirotécnicos no show daquela noite. Ele também relatou à Promotora, com base em maquete virtual, que caminho tomou para sair da Kiss.

Ele afirmou que fiscalização deveria ser feita pela prefeitura de Santa Maria, Corpo de Bombeiros e CREA. Em dado momento, Emanuel Pastl afirmou que estava no plenário como testemunha e não como assistente perito.

Após a conclusão de seu depoimento o juri foi interrompido e retomado cerca de vinte minutos  após com o depoimento de Jessica Montardo Rosado que sobreviveu ao incêndio, mas perdeu o irmão que estava junto com ela na Boate Kiss.

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