FHSTE e SMS realizam reunião para avaliar os efeitos da paralisação

Representantes da Fundação Hospitalar Santa Terezinha de Erechim (FHSTE) e da Secretaria Municipal de Saúde realizaram uma reunião para avaliar e monitorar as ações com relação aos reflexos da Mobilização na área de Saúde.

Participaram da reunião do Diretor Executivo, Hélio Bianchi, Diretor Administrativo, Márcio Antunes Pires, Alex de Carvalho, responsável pela área de suprimentos da FHSTE e o secretário municipal de Saúde, Jackson Arpini.

As medidas adotadas prevalecem no final da semana passada, como a não realização das coletas nas unidades básicas de saúde, com exceção de casos prioritários e urgentes, para garantir a realização dos exames laboratoriais aos pacientes internados e que acessam os serviços pelo Pronto Socorro.

Com relação ao tratamento fora de domicílio, da SMS, os casos receberam uma redução maior, sendo encaminhados para os municípios de referência somente as situações emergenciais e prioritárias, tendo em vista a escassez de combustível.

No início desta semana surgiu uma situação nova e pontual com relação ao desabastecimento de oxigênio de uso doméstico, considerando que a empresa que fornece o insumo está sem receber o produto a dias. Os casos mais graves serão enviados para internação hospitalar, numa parceria da SMS e FHSTE, e a pasta está tentando buscar uma solução factível entrando em contato com várias empresas que atuam nessa área, para tentar suprir a falta.

O hospital mantém o cancelamento das cirurgias eletivas, priorizando os casos de urgência e emergência, para manter os estoques de insumos, utensílios médicos e assistência farmacêutica. Também o cardápio já foi alterado tendo em vista a falta de gêneros alimentícios perecíveis, que estão desaparecendo pouco a pouco do mercado.

Os setores como rouparia, oxigênio hospitalar, gás GLP, diesel para gerador e atendimentos do pronto socorro estão sendo mantidos normalmente, sem prejuízos maiores no momento,  mas caso persista a paralisação, poderão se agravar.

A situação preocupa os representantes da saúde, tanto a nível das unidades de saúde e como da atenção hospitalar. “Estamos monitorando permanentemente a situação, para minimizar os entraves. O momento é preocupante e requer uma atenção pormenorizada”, afirmam os titulares das instituições.

 

 

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