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Falta de chuva prejudica olericultura na região do Alto Uruguai

A região do Alto Uruguai continua enfrentando problemas com a falta de água causada pela longa estiagem. Na semana passada, na região, choveu uma média de 20 milímetros, não alterando a situação da falta de água nas propriedades, rios e riachos. O clima quente e frio, com grande amplitude térmica, também tem prejudicado a produção de olericultura. As folhosas ficam mais fibrosas, com tamanho reduzido. Na cultura da alface, por exemplo, as perdas de alguns agricultores chegaram a 80%, devido ao ataque de pragas e doenças (trips, vira cabeças), conforme levantamento do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim, realizado em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

No momento, os olericultores continuam com dificuldades de água para irrigar seus cultivos e priorizam a irrigação de algumas culturas, abandonando outras, enquanto aguardam a chuva.

Na região, o tomate gaúcho já se encaminha para o final de ciclo, com preços em torno de R$ 4,50 o quilo, e o tomate longa vida é comercializado à média R$ 3,50 o quilo. Também estão em final de ciclo o pepino e a vagem. No momento, o repolho e o brócolis estão se desenvolvendo bem.

Em relação aos temperos e outras hortaliças, também estão melhorando o desenvolvimento com relação ao verão, devido às temperaturas mais amenas, já que o cultivo ocorre em área irrigada. Muitos produtores estão com pouca disponibilidade de água. A falta de chuva faz que os olericultores atrasem o plantio nas áreas fora das estufas.

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