Ex-funcionários da empresa Monte Castelo pedem ajuda

Durante a semana, a Rádio Cultura e Jornal Boa Vista, recebeu e ouviu um grupo de ex-funcionários da empresa Monte Castelo, que foi a falência em 2015. Os mesmos, pedem ajuda diante da situação que há anos se encontram. Em setembro de 2022 a empresa foi adquirida através de um leilão, deixando inúmeras famílias esperançosas, mas na prática nada aconteceu.

Após relatos a seguir, fica aberto o espaço para que os demais envolvidos neste contexto possam se manifestar.

Mario Piceta, trabalhou na empresa durante 15 anos e relatou sua angústia. “Tudo começou com o atraso de pagamentos em 2011, recebíamos em duas, três e quatro vezes. Até que em 2015 a situação se agravou ainda mais, ficamos sem receber, no meu caso com dois salários atrasados e cinco anos sem depósito do fundo de garantia”, disse.

O relato do ex-funcionário César é muito parecido. “Trabalhei 25 anos na empresa e me restou, cinco anos sem fundo de garantia, três anos de férias vencidas e meses de salário atrasado”.

As histórias se repetem com Volmir, cinco anos de empresa, Ronaldo 19 anos e Rodrigo Grazziotin, sete anos. “Estamos aqui para que a população em geral saiba da nossa causa, não queremos cair no esquecimento. Pedimos o respaldo da Justiça do Trabalho, Sindicato dos Metalúrgicos, pois muitos trabalhadores hoje sofrem com problemas de saúde, tem suas casas e carros financiados, filhos e famílias para sustentar e esse dinheiro acarretaria bem. Precisamos que alguém nos ajude com um retorno”, pediu Grazziotin.

Edson fez parte do quadro funcional da Monte Castelo por sete anos e explicou a morosidade do processo. “Nosso processo está se arrastando, cada advogado nos repassa uma informação diferente. Quando foi leiloado o patrimônio, criou-se a esperança que nós iriamos receber, mas não aconteceu. Em dezembro de 2022, tivemos a informação que houve uma ação de um advogado das classes extraconcursais. Mas, ele referiu que não estava recebendo alguns honorários e tão logo, o assunto foi isolado. Pensamos que este era o encalço, mas não, logo entrou em jogo o fundo de garantia e desde então, não obtivemos mais informações. Sempre tem uma nova situação e nós seguimos em busca de respostas”, finalizou.

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