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EUA dá exemplo sobre como administrar a indústria dos jogos de azar e bate recorde de receita

            Recentemente, foi divulgado pela Commercial Gaming Revenue Tracker da American Gaming Association (AGA), que a receita advinda dos jogos de azar nos Estados Unidos chegou a um recorde trimestral de incríveis US$ 15,17 bilhões (aproximadamente R$ 83 bilhões na cotação atual) somente no terceiro trimestre de 2022.

            Esse montante indica uma alta histórica do setor nos EUA, já que o recorde anterior, de US$ 14,81 bilhões (R$ 81,01 bilhões), foi estabelecido no segundo semestre deste ano. De acordo com o CEO e presidente da AGA, Bill Miller, esses resultados demonstram que, apesar da volatilidade econômica vista no país nos últimos tempos, o ecossistema dos jogos de azar está mais saudável que nunca, o que dá uma confiança maior para projeções futuras.

            “Nosso impulso sustentado diante da volatilidade econômica mais ampla aponta para a saúde geral dos jogos hoje e fornece confiança à medida que olhamos para o futuro”, relatou Miller. Outra prova da expansão da indústria, conforme a AGA, é a taxa de crescimento ano a ano dos jogos comerciais, que no terceiro trimestre de 2022 chegou em 8,8%, uma vantagem impressionante em relação ao desenvolvimento da economia dos Estados Unidos no mesmo período, que cresceu 2,6%.

            O relatório da AGA ainda destaca que nos EUA os jogos de mesa e os caça-níqueis se mantêm como as principais fontes de receita dessa indústria, também tendo gerado uma receita recorde no terceiro trimestre deste ano, em torno de US$ 12,27 bilhões. Já o acumulado do ano de receita arrecadada através dos jogos de mesa e caça-níqueis chegou a US$ 35,94 bilhões – um aumento de 8,1% se comparado ao mesmo período do ano passado.

            No Brasil, até agora os estabelecimentos de jogatina continuam sendo proibidos de operar, apesar de haver um Projeto de Lei que versa sobre a regulamentação do setor parado no Senado. Dessa forma, para os brasileiros que querem se divertir legalmente, resta apenas viajar para fora do país, ou simplesmente fazer bom uso das plataformas online. Este é o caso dos cassinos que pagam selecionados pelos cassinos.info, sites onde o usuário encontra uma diversidade enorme de jogos a poucos cliques de distância, mas que além do amplo catálogo de títulos, também oferecem bônus e promoções, assim como pagamentos rápidos, seja para depósito ou saque.

          Aposta esportivas também crescem nos EUA

            Seguindo o aumento de receita dos demais jogos comerciais, as apostas esportivas também mantiveram um crescimento sólido no terceiro trimestre de 2022 nos Estados Unidos. Pelo que foi divulgado pela AGA, essa modalidade estabeleceu um novo recorde, US$ 1,68 bilhão, e no ano acumulou US$ 4,78 bilhões, valor superior ao recorde anual de 2021, que foi de US$ 3,34 bilhões.

            Enquanto isso, o iGaming arrecadou 1% a menos do recorde trimestral, somando US$ 1,21 bilhão – mas, até setembro de 2022, a modalidade tinha promovido uma receita de US$ 3,62 bilhões. Com isso a expectativa é de que, até o final de 2022 o iGaming apresente uma receita recorde, assim como os jogos de mesa, caça-níqueis e apostas esportivas. Outro dado importante revelado pela AGA, é que dos 33 estados norte-americanos onde os jogos comerciais estavam funcionando normalmente há pelo menos um ano, 16 registraram altas trimestrais na receita advinda deste setor.

              Regulamentação no Brasil

            No Brasil, havia uma grande expectativa para que os jogos de azar fossem totalmente regulamentados em 2022. Em fevereiro deste ano, o Congresso Nacional deu um passo importante neste sentido, quando a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 7442/ 91, que versa sobre o tema. No entanto, por ser um ano de eleições presidenciais, e o assunto ser visto como uma pauta polêmica, o PL 442/91 foi engavetado e segue no Senado sem ser apreciado até hoje.

            Os mais esperançosos acreditam que a proposta possa ser votada ainda este ano, no entanto, uma parcela dos defensores do texto acham que ele só será apreciado pelos parlamentares em 2023.

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