Estudo que indicará possível retorno do horário de verão ficará pronto até segunda-feira ()

O retorno do horário de verão tem sido considerado com alternativa para reduzir os impactos da atual crise hídrica.

O horário brasileiro de verão que foi instituído pela primeira vez pelo, então, presidente Getúlio Vargas, de 3 de outubro de 1931 a 31 de março de 1932, funcionou continuamente de 1985 até 2019, quando o governo federal passado decidiu revogá-lo, em abril de 2019, alegando pouca efetividade na economia energética.

Agora, com a crise hídrica o assunto volta a tona. O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou, nesta quinta-feira (12), em São Paulo, que a volta do horário brasileiro de verão é uma possibilidade real, para melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial e a consequente redução de consumo de energia elétrica no país.

O retorno do horário de verão tem sido considerado com alternativa para reduzir os impactos da atual crise hídrica que tem comprometido o setor elétrico. Após a análise inicial, a proposta será submetida a decisão de governo.

Segundo o ministro, parte do comércio, sobretudo o setor de bares e restaurantes, entende que o horário de verão “robustece a economia”. “Vamos estudar isso com serenidade. Eu vou receber esse trabalho até segunda-feira. É uma conjugação entre a segurança energética, tão fundamental, da melhor qualidade da prestação e serviço das distribuidoras e da robustez da economia nacional”.

Na quarta-feira, Silveira falou pela primeira vez que o governo avalia implementar a volta do horário de verão para economizar energia diante do cenário de estiagem no Brasil. De acordo com ele, a medida é estuda juntamente com outras ações que envolvem a redução no uso de termelétricas.

Por Redação Jornal Boa Vista

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