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Engenheiro natural de Aratiba tem prisão preventiva decretada por assassinato de esposa na Bahia

Reges Amauri Krucinski, 43 anos, foi detido pela morte da jornalista Juliana de Freitas Alves, de 41 anos

O engenheiro gaúcho Reges Amauri Krucinski, 43 anos, teve prisão preventiva decretada, em razão do assassinato da esposa, a jornalista Juliana de Freitas Alves, de 41 anos. O crime aconteceu na noite de 31 de dezembro, na virada do ano, em Porto Seguro, na Bahia, local onde o casal estaria residindo havia cerca de dois meses. Ele já tinha sido preso em flagrante na semana passada pela morte. As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.

Natural de Aratiba, município de cerca de 6 mil habitantes no norte do Rio Grande do Sul, Krucinski também teria trabalhado em Canoas, na Região Metropolitana, conforme consta em um perfil mantido por ele na internet. Familiares da jornalista relataram que os dois manteriam relacionamento havia cerca de dois anos, e tinham se casado em setembro de 2020. Desde então, residiriam em São Bernardo do Campo, em São Paulo, de onde Juliana era natural. Teriam se mudado para Porto Seguro, na Bahia, com os filhos, onde pretendiam investir no ramo de hospedagem.

Foi num condomínio em Porto Seguro, onde eles estavam morando, que o crime aconteceu na noite da sexta-feira (31). Juliana foi morta a tiros na frente da filha de 10 anos e de uma babá. Também estariam na casa, no momento do crime, uma irmã de Juliana, uma filha do engenheiro, um bebê filho do casal e outra empregada.

A jornalista foi baleada três vezes na cabeça e uma no tórax no pátio da casa. Vizinhos contaram terem ouvido os disparos durante uma discussão, pouco antes da virada do ano. Juliana chegou a ser socorrida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu.

O engenheiro foi preso no mesmo dia, e armas foram apreendidas na moradia do casal.  Na casa, foram encontradas uma pistola calibre 380, um revólver de calibre 357, uma espingarda calibre 12, e munição. Segundo a Polícia Civil da Bahia, os armamentos estavam registrados no nome do engenheiro.

A babá já foi ouvida pela Polícia Civil, assim como um familiar de Juliana. A emprega relatou que o casal estava na piscina, quando começou a discutir. Em determinado momento, o engenheiro teria ido até a suíte e retornado de lá com uma arma. Na sequência, teria ido na direção da esposa e atirado repetidas vezes. A mulher contou ainda que já havia presenciado outras brigas do casal.

Em São Bernardo do Campo, Juliana era sócia de uma empresa de marketing, onde também atuava como jornalista. Nas redes sociais, a equipe da OADB Agência publicou nota de falecimento e lamentou a perda. “Ju deixou um lindo legado nesses anos de estrada no jornalismo e na comunicação, e ele será preservado. Uma mãe, irmã, filha e amiga inesquecível”, escreveram. O corpo da jornalista foi sepultado em São Bernardo do Campo nesta segunda-feira (3), e a missa de sétimo dia será realizada também na cidade, no próximo sábado.

Contraponto 

Em nota encaminhada à imprensa no dia 2 de janeiro, os advogados Fernanda de Almeida Thomy Dultra, Veronilson Firmo Galdino Júnior e Iuri Thomy Dultra Rodrigues informaram que ainda não tinham tido acesso à integra dos autos e que o cliente “não possui histórico de agressões, não tem antecedentes criminais e toda sua conduta sempre foi pautada no bem-estar da família”

Fonte: GZH

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