Empresa apresenta as 10 diretrizes do Plano de Mobilidade Urbana de Erechim
Informações colhidas com pesquisas e audiências públicas estruturaram o plano de ação e foram repassadas, em reunião on-line, no Salão Nobre da Prefeitura de Erechim, para equipe executiva, técnica e representantes da comunidade
Uma reunião on-line realizada, no Salão Nobre da Prefeitura de Erechim, na manhã de quinta-feira (23), com a presença do vice-prefeito de Erechim, Flavio Tirello, secretário de Planejamento, Paulo Jeremias dos Santos, secretário de Gestão e Governança, Edgar Marmentini, servidores da Secretaria de Planejamento, integrantes da empresa GO Soluções, responsável pela construção do estudo, e representantes de entidades civis e população via on-line, apresentou as 10 diretrizes e várias propostas do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Erechim. A previsão é que o estudo seja entregue em abril deste ano.
Plano de ação e valores
Na abertura, o secretário de Planejamento, Paulo Jeremias dos Santos, disse que esta é uma etapa muito importante, o Produto 4 do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável de Erechim, em que está participando a equipe executiva, técnica e setores da comunidade, e foi apresentado o plano de ação e os valores destes investimentos.
“Todas as informações que foram levantadas, captadas em entrevistas, pesquisas e audiências públicas com a comunidade, todos os resultados, foram apresentados pela empresa, num plano de ação, que mostra onde e como podem acontecer as melhorias, as propostas de alterações em todo o perímetro urbano de Erechim. Tudo que pode ser feito a curto, médio e longo prazo, em termos de mobilidade urbana”, afirma.
Valorizar o bem-estar das pessoas
Na ocasião, o vice-prefeito de Erechim, Flavio Tirello, disse que o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável é um estudo muito importante que vai impactar, diretamente, no futuro do município. “Este é um estudo para fazer a cidade avançar, que está trabalhando com a mobilidade sustentável, que prioriza e valoriza o bem-estar das pessoas, das famílias erechinenses”, disse.
As diretrizes
A engenheira civil, Eliara Riasyk Porto, fez a apresentação das 10 diretrizes que compõem esta etapa do Produto 4. “Esta reunião de hoje é a segunda leitura comunitária, com pessoas presentes e de forma on-line. Apresentamos o produto de todo trabalho que foi feito até aqui, em forma de diretrizes, que darão o encaminhamento para a formulação da lei do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável”, explica.
Conforme ela, a comunidade, tanto nas pesquisas de campo, quanto nas leituras comunitárias, apontou algumas demandas no transporte coletivo, na questão cicloviária, em cruzamentos, sobre a velocidade das vias, entre outras.
“São problemas que as pessoas relataram em diversas oportunidades de construção do plano, que nós conseguimos mensurar em campo, e tudo isso, foi transformado em diretriz e cada uma delas com várias ações. O objetivo é deixar a prefeitura ciente destas demandas, e, além disso, ter uma noção estimada de quanto isto pode custar. Por exemplo, para fazer tantos quilômetros de ciclovia isso vai ter um custo estimado de tal valor”, explica a engenheira civil.
Segundo Eliara Riasyk Porto, no total, são 10 diretrizes e cada uma delas é dividida em várias ações. “Para se ter uma noção, a primeira diretriz tem 43 ações. A diretriz sete tem quatro ações. A Comissão Técnica e de Acompanhamento, que são os representantes da sociedade, receberam o documento com as explicações de tudo que foi apresentado aqui”, afirma.
Diretrizes
As 10 diretrizes do plano são: 1) segurança e circulação viária; 2) gestão democrática; 3) acessibilidade universal, PcD e inclusão; 4) ciclo ativos e transporte não motorizado; 5) transporte público, coletivo e outros; 6) integração dos modos públicos e privados; 7) polos geradores de viagem e transporte de cargas; 8) áreas e horários de acesso e circulação restrita e controlada, estacionamentos; 9) instrumentos de financiamentos do transporte coletivo e da infraestrutura; 10) inovação.
Adequação à lei federal
O Plano de Mobilidade Urbana faz parte da adequação à lei federal 12.587/2012 e vai permitir, entre outras ações, a busca de recursos do governo federal para investimentos no município.
Por Assessoria de Comunicação