Emater/RS-Ascar descentraliza curso de Citricultura

Com objetivo de proporcionar mais facilidade e oportunidade ao produtor, o Cetro de Treinamento de Agricultores de Erechim (Cetre) está descentralizando o curso de Citricultura Básica – módulos II e III. A primeira edição ministrada fora das dependências do Cetre está sendo realizada em Marcelino Ramos com a participação de um grupo de 28 produtores ligados à atividade. O curso acontece nesta quarta e quinta-feira (11/04 e 12/04) na comunidade São Miguel. A descentralização do curso é realizada por meio de uma parceria envolvendo a Emater/RS-Ascar, o Cetre, a Cooperativa Central de Comercialização da Agricultura Familiar de Economia Solidária (Cecafes), a Prefeitura de Marcelino Ramos, Sicredi, Cocel, Cresol, Sutraf e empresa Firmenich.

O conteúdo teórico e prático vem sendo repassado por um grupo de extensionistas da Emater/RS-Ascar, integrado por Clair Bertussi, Jair Griebler, Ivonir Biesek e Douglas Dal Piva, sob a coordenação de Nilton Cipriano Dutra de Souza.

Os módulos 2 e 3 são direcionados para produtores com pomares já implantados em suas propriedades, enquanto o módulo 1 é voltado para produtores que tem intenção de implantar pomares ou estão iniciando o cultivo. No módulo 2, o conteúdo é focado nas áreas de manejo do solo, práticas de poda, entre outros temas. Na terceira e última fase do curso serão tratados temas como pragas e doenças e pulverização.

O produtor Cleiton Becker, da linha Estreito, que cultiva 1,5 hectare com laranja e bergamota, aprovou a iniciativa. “É mais acessível, pois muitos produtores não conseguem deixar suas atividades na propriedade por dois ou três dias”. Para ele, a citricultura é uma alternativa econômica, sendo viável para a pequena propriedade. “A citricultura agrega valor na pequena propriedade e pode ser executada com mão de obra familiar, além de ser uma opção em relação aos grãos que devem ser mais voltados para a grande propriedade”, ponderou. Becker contou que pretende ampliar a área com pomares, implantados há 12 anos.

O coordenador do Cetre, Jorge Silvano Silveira destacou a importância dos produtores participarem das três fases do curso. “É importante que o produtor faça os três módulos que envolve toda a cadeia produtiva”.

Para o presidente da Cooperativa central Cecafes, Roberto Balen, os cursos para qualificar a produção de laranja nos municípios é a realização de um sonho e a efetivação de um compromisso da Cecafes com as cooperativas associadas e agricultores familiares. “Esta parceria construída com as cooperativas de crédito, Cresol e Sicredi, Poder Público de Marcelino Ramos e Emater foi o que garantiu a efetivação dos cursos que serão realizados em três módulos em sua totalidade”. Na sua avaliação, este curso fará a diferença na produção de laranja, pois qualificara todos os que quiserem fazer parte do projeto Laranja do Futuro. A esperança na produção de laranja foi resgatada a partir desta, e da parceria firmada com as empresas Bio Citrus e Firmenich, pelas garantias que temos.

A descentralização do curso de Citricultura também foi destacada pelo gerente de projetos da empresa Firmenich, André Tabanez, como resultado de um trabalho de muitos parceiros. “São frutos da maturidade do projeto de desenvolvimento da produção de laranja na região”. Em

pouco tempo o projeto, que envolve empresas, cooperativas, e órgãos públicos, trouxe um retorno significativo em termos de volumes de negócios e perspectivas para o futuro para a região.

Abertura – Os produtores receberam as boas-vindas do prefeito, Juliano Zuanazzi, do coordenador do curso Nilton Cipriano Dutra de Souza, do coordenador do Cetre, Jorge Silvano Silveira e de outras entidades parceiras. A importância das parcerias na realização do curso foi destacada como fundamental pelo prefeito e pelos demais representantes das entidades envolvidas.

 

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