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Em missa na Catedral, Dom José exorta a não adulterar o Natal

Acompanhado pelos padres da Catedral, Alvise Follador e Jean Demboski, e pelo diácono Pascoal Pozza, Dom José Gislon presidiu a missa desta noite de Natal naquele templo. Após a proclamação do Evangelho, houve a representação de José, Maria e o Menino que se colocaram diante do presépio marcado pelo número 100 para lembrar o centenário da Paróquia São José. O Bispo abençoou o presépio e proferiu a homilia. Antes da bênção final, convidou os pais a conduzirem as crianças para perto do presépio, onde ele próprio, encerrada a missa, abençoou, abraçou e beijou as que lhe eram apresentadas.

Dom José definiu o Natal como festa bonita que toca o coração dos adultos, faz sonhar as crianças, lembra o amor e a ternura de Deus pela humanidade. Disse também que é festa de família, porque envolve o sim de Maria, o compromisso responsável de José e a fragilidade de uma criança, que, mesmo sendo de origem divina, precisou da acolhida e do amor humano. Alertou que esta festa não pode ser adulterada. Ressaltou que a frágil criança contemplada na manjedoura ou nos braços de Maria, como um de nós, é “o Verbo” que estava junto de Deus e era Deus” (Jo 1,1). É a realização da promessa de Deus, anunciada ao longo dos séculos pelos profetas e esperada por todos aqueles que, na caminhada da vida, mantiveram viva a esperança na realização da promessa. Concluiu desejando que a mensagem do Natal, marcada pela simplicidade, o amor, a fé e esperança, renove no nosso coração de todos o compromisso pela vida, o bem comum e a caridade, tornando-os sempre mais sensíveis e comprometidos com a justiça e os valores do Evangelho anunciados por Jesus.

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