Em longo depoimento funcionário da Kiss afirma que foi pressionado e coagido durante depoimento na Polícia Civil

O primeiro depoimento desta segunda-feira, 06, durou mais de 3 horas. Stenio Rodrigues Fernandes, 30 anos, que era funcionário da Boate Kiss na época dos fatos foi o primeiro depoente do dia.

Stenio diz que tratava as questões da Kiss unicamente com Kiko, mas afirma que viu Mauro Hoffmann algumas vezes na Boate Kiss. Stenio Fernandes disse que acredita que Mauro tenha entrado na sociedade cerca de seis meses antes da tragédia. Testemunha nunca se reportou a Mauro e nem recebeu ordens dele.  Ele afirma que Kiko disse aos funcionários que Mauro Hoffmann seria somente investidor da Boate Kiss. Segundo ele, Kiko batia no peito e dizia que quem mandava era ele.

Ele afirmou que não lembra do movimento no interior da Kiss na noite do incêndio e que saiu do local por volta da meia noite.

Stenio falou sobre a estrutura da boate. “A Kiss tinha a melhor estrutura da cidade. Era a casa mais bonita”. Ele afirmou que nunca viu a utilização de fogos no interior da casa noturna.

Durante seu depoimento alegou que sofreu pressão na delegacia em seu depoimento e que o momento foi bastante conturbado. Stenio disse que nunca conversou com Kiko sobre PPCI. Ele afirmou que 800 pessoas era um número que a boate funcionava de forma confortável, mas que no primeiro ano que trabalhou na kiss houve festas maiores. “Estar lotado não significa rentabilidade”, afirmou.

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